Conexão Brasil                       fevereiro de 2009
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Sannyas Today

 

Ricardo é um jovem comunicativo, bem-humorado, filho da sannyasin Veet Asakit. Generoso, gosta de compartilhar os textos do Osho e trocar idéias sobre a vida e a jornada espiritual.   

MEU MESTRE DESDE SEMPRE!

 

        Tenho 43 anos. Meu nome é Ricardo.

        Para mim, foi misteriosa a forma como conheci o OSHO. Explico melhor. Em 2006, passando por uma profunda crise pessoal - recém terminara um relacionamento amoroso em razão de traição -, fui buscar sustentação/apoio na casa de um amigo. Por fora, eu parecia estar bem, mas por dentro... Ainda não tinha me permitido chorar, estava meio que num estado de choque pelo ocorrido, como que anestesiado. Lá, na casa deste amigo, dei de cara com o livro intitulado BUDA – Sua Vida, Seus Ensinamentos. Vi a palavra OSHO na capa do livro, palavra esta que, naquele momento, não teve qualquer significado para mim. Senti-me chamado a lê-lo. Comecei a leitura de forma despretensiosa, pra passar o tempo. Já nas primeiras narrações, fui tocado profundamente. Meu amigo já dormia, enquanto eu, lendo o livro, já chorava intensamente. Pra não acordar meu amigo, eu continha os fortes soluços que reclamavam por espaço para expressar toda a emoção que tomava o meu ser. Decidi parar a leitura. Estava muito mobilizado. Decidi ir pra casa e levei o livro comigo. Continuei a leitura em casa. A sensação era de estar fazendo contato com sentimentos dolorosos vivenciados na infância, dores antigas, finalmente libertadas para serem sentidas. Chorei muito. Me senti como que me curando.

        Fiquei impressionado com o livro e o autor e decidi mandar uma mensagem, por e-mail, para minha mãe, Veet Asakit - 66 anos, comentando sobre o mesmo. Ela me respondeu que já o conhecia e mandou-me um texto do OSHO para que eu lesse. Li, e foi novamente uma profunda conexão. A partir daí, passei a comprar os livros do OSHO e eu, que há anos não me interessava por qualquer leitura mais elaborada, me vi irresistivelmente atraído pelas palavras do OSHO. Não consegui mais parar de lê-lo, até hoje. Não consigo lê-lo rápido, pois me toca muito profundamente. Na maior parte das leituras, preciso de um tempo, para digerir o que foi acessado, o que foi despertado.

        Quanto à ausência física do OSHO, só posso falar por mim. E o que posso dizer neste sentido é que eu não estive na presença do OSHO. Enquanto ele estava vivo, eu sequer sabia de sua existência, pelo menos conscientemente (risos), mas a energia dele me é muito presente e absurdamente intensa. Osho fala o óbvio e eu começo a chorar. Ele fala do simples, aquele simples que eu nunca havia dado valor, e então eu finalmente compreendo: É ISSO!! Nada do que o OSHO fala me choca. Nada. Só percebo amor nas palavras dele, mesmo quando utiliza palavras duras, ou que parecem duras.

        No início falei que foi um tanto misteriosa a forma como o conheci. Na verdade, sinto como se, mesmo antes de eu o conhecer, ele já estivesse esperando, pacientemente, o momento para vir até mim, para me ajudar no despertar da minha memória celular, da minha consciência maior, é algo que sinto ser realmente impressionante. Já me vi dentro de um avião, chorando profundamente apenas pela leitura das palavras do OSHO, ressaltando a beleza de uma flor. Tive que parar a leitura, pois temi que alguém me perguntasse se eu estava passando mal. Como eu poderia responder que aquele choro era de puro êxtase pela leitura de um texto que falava da beleza de uma flor? Pensei: eles não vão compreender. Eu não compreenderia.

        Com relação ao tema meditação, os livros do OSHO me têm sido extremamente esclarecedores. Já fiz algumas das suas meditações ativas e passivas e gostei muito, mas não as faço como rotina. O que realmente tenho procurado praticar diariamente é “ficar no observador”, sem qualquer julgamento, no aqui e agora. Sempre que me percebo no aqui e agora, sinto a presença do OSHO, da sua energia amorosa.

        Não sou sannyasin e, até o momento, não tive vontade de pedir o sannyas. O OSHO não é a única fonte de onde bebo ensinamentos sobre meditação e/ou espiritualidade, mas sinto como se o OSHO tivesse sido meu mestre desde sempre, apesar de conhece-lo há apenas três anos.

        É isso.

Ricardo.

Email: ricardo.paulino@uol.com.br

 


Ricardo

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Didgeridoo

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fácil de tocar, som preenchedor, silencia a mente
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Mandalas para trazer beleza e harmonia
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