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N.T.
- O texto que selecionamos abaixo é uma
resposta do Osho à pergunta do Chintan.
Esse mesmo Chintan está presente no
documentário “Morte a Maior Ficção”, o de
n° 31 da série Osho Vídeos (ver site www.oshoinstituto.com.br
- página "Vídeos"), onde ele dá um
depoimento sobre como esta mensagem do Osho, que
traduzimos abaixo, foi recebida por ele e o que
aconteceu em sua vida a partir daí. O documentário,
além de diversas falas do Osho, aborda o
"caso" do Chintan e outros 4
"casos" inclusive o do próprio Osho.
O VCD 31/30/01 além do documentário 31-Morte a
Maior Ficção, contém o documentário
30-Meditação Dinâmica e uma palestra do Osho,
a de n° 01.
Vale
a pena ver esse vídeo-documentário, após a
leitura do texto abaixo. É surpreendente,
revelador e comovente.
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Aceitação
Querido Osho,
Você
poderia falar um pouco mais a respeito da aceitação?
“Chintan,
eu compreendo a sua pergunta.
Chintan
está à beira da morte. Os médicos lhe
disseram que ele não conseguirá sobreviver
mais do que dois meses, e já se passou quase um
mês. Ele procurou por mim quando os médicos
disseram que ele tinha um câncer que não podia
ser operado e que estava crescendo rapidamente.
Naturalmente, ele ficou assustado. Um jovem que
ainda não tinha visto a vida, ainda não tinha
vivido, estava apenas no meio... Naturalmente,
ele estava muito assustado.
Ele
me escreveu e eu lhe disse, ‘Não é preciso
ficar assustado. Você é afortunado por saber o
momento exato em que sua vida irá terminar. Os
outros não são tão afortunados; eles não
sabem. A vida deles poderá terminar amanhã.
Você sabe exatamente que dentro de dois meses
irá morrer, por isso, viva esses dois meses tão
intensamente e tão alegremente e tão
meditativamente quanto for possível. Você não
pode adiar. Os outros podem adiar porque eles não
estão conscientes de quando eles irão morrer.
Você está numa situação melhor porque você
não pode adiar. Você tem que fazer tudo
agora.’
Ele
compreendeu e tem estado muito feliz, alegre,
meditando, dançando e cantando. E seus amigos têm
escrito para mim. ‘Nós não conseguimos
acreditar em tanta mudança. Seus médicos estão
maravilhados; eles nunca viram alguém encarar a
morte tão belamente, com tanta leveza.’
A
pergunta dele precisava deste contexto para que
vocês entendam quando ele diz, ‘Você poderia
falar um pouco mais a respeito da aceitação?’
A
linguagem humana é muito pobre. A palavra
‘aceitação’ traz em si uma relutância
oculta. Vocês podem não ter olhado no fundo da
palavra, mas quando você diz ‘aceite isso’,
existe uma relutância oculta, um tipo de
obrigatoriedade, porque não existe nada mais a
ser feito. Assim sendo, para que fazer um
estardalhaço a respeito? – aceite isso.
Esse
tipo de aceitação não é verdadeiro nem autêntico.
Eu diria, desfrute isso. A não ser que a sua
aceitação seja um desfrute, a não ser que a
sua aceitação seja com sua totalidade – sem
qualquer relutância, não devido a uma coação,
não devido a uma situação particular, mas
devido à sua compreensão...
|
A aceitação se torna uma bela experiência
se ela for ao mesmo tempo um desfrute. Você não
está aceitando sob a pressão das circunstâncias;
você está aceitando de livre e espontânea
vontade, com alegria, com profundo sentimento de
boas-vindas.
Somente
então você compreenderá o que a aceitação
pode fazer para o seu ser. Num simples momento
ela pode mudar você, transformar você de um
ser humano comum em um ser humano desperto. Mas
não aceite com relutância. Isso é enganar a
si mesmo porque no fundo você não quer
aceitar. Exatamente daqui a dois meses você vai
morrer? E naturalmente, quando alguém diz,
aceite isso, o que mais fazer? Não há nada. Os
médicos estão fazendo a quimioterapia – eles
estão fazendo tudo o que é possível. Mas eles
sabem que nada irá ajudar; o câncer já foi além
dos limites de sua cura.
Vendo a situação, você consegue aceitá-la,
mas haverá uma |
|
negatividade
dentro de você. Você está aceitando porque
nada mais pode ser feito. Se houvesse alguma
possibilidade a ser tentada você não
aceitaria. Eu não posso chamar isso de aceitação
autêntica. A aceitação autêntica não tem
qualquer tom negativo nela, nenhuma relutância,
nenhuma resistência, nenhuma coação. Não é
devido à pressão das coisas e das situações
e de sua impotência. Não aceite devido à sua
impotência; aceite devido à sua força.
Dois meses é muito tempo para viver.
Pode-se viver tão intensamente e totalmente em
um segundo quanto vivem as pessoas por toda uma
vida. Mas a vida delas é muito delgada,
esticada ao longo de todo o tempo. Isso não
significa que eles são afortunados, porque uma
vida autêntica precisa de grande intensidade e
totalidade, não uma camada delgada. Uma
sobrevivência morna não é viver. Mas se você
souber que no momento seguinte irá morrer, você
abandonará tudo em que estava envolvido e a única
prioridade será conhecer a si mesmo. Pelo
menos, antes que a morte chegue, seja consciente
de quem você é. Você não tem tempo para
adiar.
Aconteceu
que um homem costumava ir até o místico Eknath
por muitos anos. Ele era um devoto, mas havia dúvidas
em sua mente que continuamente o beliscavam. E
porque sempre havia muitos discípulos ele não
conseguia perguntar. Assim, um dia ele foi muito
cedo, antes do sol nascer. Eknath estava vindo
do rio. Ele tinha ido tomar um banho antes de
sua meditação matinal no templo. Ele chegou até
Eknath e disse, ‘Desculpe-me por perturbá-lo
nesta hora, mas eu tenho carregado uma pergunta
por toda minha vida.’ Ele era um jovem saudável
e forte; ele disse, ‘Eu não consigo
dissolver, isso continua. É uma perturbação
entre eu e você.’ Eknath disse, ‘Qual é o
problema?’
Ele
disse, ‘O problema é que há muitos anos eu
venho aqui para vê-lo, mas eu nunca o vi
triste. Eu nunca o vi com raiva. Eu nunca o vi
com inveja; eu nunca o vi em um estado negativo
da mente. Você está sempre rindo, alegre e
relaxado como se não tivesse nenhum problema ou
preocupação no mundo. Você não se afeta nem
mesmo com a morte. Você conduz isso tão
facilmente. E o problema é que uma dúvida
surge em mim: você é um ator ou realmente é
iluminado? Pode-se dar um jeito de representar
um sorriso, de sempre se mostrar alegre, levar
tudo facilmente e nunca seriamente. Isso é
apenas uma disciplina? Você fez um treinamento
para isso? Ou isso é algo que aconteceu a você
– é um não-fazer seu, uma compreensão
natural e espontânea que cresceu a partir de
suas meditações? Esse questionamento tem me
preocupado, pois é possível um homem dar um
jeito e fingir. Você vê os atores no cinema e
sabe que eles são os mais miseráveis no mundo,
mas no filme eles aparentam ser tão alegres, tão
felizes, amorosos, cheios de paz, corajosos. Se
é possível fazer isso no cinema e no teatro,
então por que não seria possível fazer na
vida real? Você precisa apenas de um pequeno
controle para não demonstrar seus verdadeiros
sentimentos, mas continua representando
sempre.’
Eknath
disse, ‘Espere um minuto. Antes de responder a
sua pergunta, eu não posso me esquecer de algo
que eu queria lhe dizer. Há três dias que eu
venho me esquecendo, e isso é importante;
assim, primeiro eu lhe direi tal coisa e depois
eu responderei a sua perguntar. Há três ou
quatro dias, aconteceu de eu olhar a sua mão e
fiquei muito assustado. O seu tempo de vida
chegou ao fim, apenas uma pequena fração
permanece, de modo que você ainda viverá no máximo
sete dias. No sétimo dia, quando o sol estiver
se pondo, você morrerá. Eu estava me
esquecendo disso, que é tão importante quanto
a sua pergunta. Agora nós podemos conversar
sobre a sua pergunta.’
O
homem se levantou e disse, ‘Eu não tenho
pergunta alguma e não tenho tempo para
conversa. Se a morte está chegando em sete
dias, por que eu deveria me preocupar se você
é verdadeiro ou não? Isso é assunto seu; não
é um problema meu.’
O
homem começou a descer as escadas. Havia muitas
escadas no templo, e Eknath ficou observando.
Apenas cinco minutos atrás ele chegou muito
forte e jovial, agora ele se vai como um velho,
cambaleando, apoiando-se no corrimão, onde
nunca se apoiou antes, com medo de cair. E
quando ele chegou em casa, foi direto para a
cama, embora não fosse a hora, era de manhã e
ele tinha acabado de se levantar. Ele reuniu
toda a família e contou o que Eknath lhe disse.
Era
inconcebível que Eknath mentisse; não havia
sentido em mentir. Então só havia choro e
lamento, e o homem parou de comer. Para que
comer, agora que vai morrer?
Mas
uma coisa estranha começou acontecer assim que
ele se conformou com a idéia de que a morte
estava chegando e que nada poderia ser feito.
‘Por que não usar esse tempo para a meditação,
a qual eu tenho adiado por muitos anos? Eknath
diz continuamente todos os dias para meditar,
para colocar energia na descoberta de si mesmo,
e eu tenho adiado isso, pois, para que ter
pressa? Eu sou jovem e essas coisas, meditação
e autoconhecimento pertencem às pessoas velhas
que já não têm mais o que fazer. De qualquer
forma, eles pararam de trabalhar, se
aposentaram. Esse é o tempo certo para meditar
e descobrir quem você é. Neste exato momento
você tem que descobrir muitas outras coisas –
dinheiro, poder, prestígio, respeitabilidade.
Este tempo não é para ser desperdiçado,
descobrindo a si mesmo. Isso você poderá fazer
a qualquer momento, quando já não tiver mais
utilidade na vida, quando a vida rejeitá-lo com
a aposentadoria. ‘
|
|
É estranho que em toda parte, quando as
pessoas se aposentam, seus colegas se reúnem
para lhes dizer um adeus e sempre lhes dão um
relógio de bolso. Eu não posso acreditar
nisso...Qual é a idéia? Mas agora eu sei. Eles
lhe dão um relógio de bolso ‘para lembrá-lo
que não resta muito tempo, para lembrá-lo de
fazer agora as coisas essenciais que você tem
adiado.’
O
homem deitou-se e, pela primeira vez, começou a
observar a sua mente. Em dois ou três dias,
ficou completamente silencioso. Todos os a
familiares, parentes e amigos chegavam de longe.
Eles ficaram ainda mais perturbados. A morte
estava chegando, isso já era um choque. Mas, o
que estava acontecendo com esse
|
homem?
Ele não abria seus olhos; ele não comia; ele não
tinha interesse por nada. Este deveria ser um
tempo para ele se encontrar com a família, com
os amigos, pois quem sabe quando você encontrará
essas pessoas de novo? Não há muita chance.
Mas ele não estava
interessado em coisa alguma. Ele nem mesmo lhes
permitiu chamar um médico. Pelo quarto dia,
eles não podiam acreditar como ele estava com a
aparência tão bela, tão cheia de graça, tão
silenciosa. Todo o seu quarto tinha quase a
mesma qualidade que existia ao redor de um homem
de silêncio ou que existe num templo vivo, onde
existem não apenas estátuas, mas a presença
de algum mestre vivo.
As pessoas vinham com discursos
preparados, diálogos que é preciso dizer, pois
é muito embaraçoso visitar um homem que está
para morrer. O que lhe dizer? Você não pode
conversar sobre filmes, não pode conversar
sobre política, nem sobre futebol, ou luta de
box. O que existe para se falar? É muito embaraçoso
se alguém está morrendo e você tem que deixar
acontecer. Prepara-se então um diálogo para
consolar, ‘Não se preocupe, todo mundo morre.
Isso não está acontecendo apenas com você. E
depois existe Deus: você foi um homem virtuoso
e o céu está totalmente garantido.’
Tem
que se preparar diálogos como este porque agora
os assuntos mundanos que as pessoas fofocam
entre si não fazem sentido. Mas, na medida em
que as pessoas entravam, nem mesmo esse diálogo
era possível, pois o homem estava muito
silencioso. No sétimo dia, ele abriu os olhos e
perguntou à sua família, ‘Quanto tempo falta
para o sol se pôr?’(...)
E
as pessoas diziam, ‘O sol já está quase se
pondo, faltam poucos minutos.’ E ele estava
mostrando tanta graça, tanta alegria, tanta
felicidade, que a família não podia acreditar
na metamorfose que aconteceu nesses sete dias.
Todos eles sabiam que ele era um homem comum. A
esposa sabia, o pai sabia, o irmão sabia que
ele nada tinha de especial, mas em sete dias ele
foi muito além deles.
Exatamente
na hora em que o sol estava se pondo, todos começaram
a chorar e se lamentar. E ele estava lhes
dizendo, ‘Fiquem quietos. Não há nada com
que se preocupar.’
Naquele
momento, Eknath chegou. Toda a família
tocou-lhe os pés e lhe disseram, ‘Salve-o Você
pode fazer algo?’
Eknath
disse, ‘Com a morte não existe possibilidade.
Deixem-me vê-lo.’
Assim,
todos eles, respeitosamente, se afastaram e
deram passagem para o Eknath. O homem estava
sentado silenciosamente com os olhos fechados,
quase parecendo uma estátua de mármore do
Goutama Buda... Apenas sete dias atrás ele era
uma pessoa comum. Eknath chamou-o pelo nome e
disse, ‘Eu vim vê-lo e para lhe contar que
aquilo foi um dispositivo. Você não vai
morrer. Você ainda tem uma vida muito longa.
Você viverá quase o tanto que já viveu. Você
viveu apenas metade da vida, existem muitos anos
para você viver. Esta foi uma maneira de
responder à sua pergunta.’
O
homem disse, ‘Meu Deus, eu nunca iria pensar
que isto tinha sido uma maneira de responder à
minha pergunta.’
Eknath
disse, ‘Não havia outro jeito. Qualquer coisa
que eu tivesse respondido a você, as dúvidas
iriam permanecer. Um homem que consegue, por
anos, fingir que é feliz, também consegue
mentir, dizendo que é iluminado. Eu queria lhe
dar alguma experiência sobre isto, de que isso
não era uma representação teatral. E esses
sete dias lhe deram essa experiência. Você
recebeu a resposta ou não?’
O
homem pulou da cama e se levantou– por sete
dias ele não havia deixado a cama – tocou os
pés de Eknath e disse, ‘Sua compaixão é
grande. Você mentiu apenas porque a sua compaixão
é muito grande. Mas você respondeu à minha
pergunta. Agora não existe dúvida alguma. E eu
não consigo ver qualquer dúvida possível no
futuro. Eu conheci o espaço no qual você tem
vivido.’
Eknath
disse, ‘Não interessa se você vai morrer
daqui a sete dias ou daqui a setenta anos. Uma
vez que você se torna consciente de que vai
morrer, não interessa quando.’
A
consciência da morte faz você viver a vida tão
totalmente e tão alegremente quanto possível.
A morte não é sua inimiga. Na verdade, ela é
um convite para você viver intensamente,
totalmente, para espremer e desfrutar toda gota
do sumo de cada momento. A morte é um tremendo
desafio e convite. Sem a morte não haveria nem
Goutama Buda, nem Jesus, nem Lao Tzu, nem Tilopa.
Não haveria nem Kabir, nem Raidas, nem Mansoor,
nem Sarmad.
É
a morte e a consciência dela que faz você
viver tão totalmente, tão profundamente e tão
conscientemente quanto possível. Antes que a
morte bata em sua porta, você deveria ser capaz
de ver a vida eterna dentro de si. Então não
haveria morte alguma; a morte é uma ficção.
Ela é uma realidade apenas para aqueles que não
viveram, não viveram em sua completude, em sua
inteireza.
Para
aqueles que viveram, não existe morte.
É
apenas uma mudança – apenas uma mudança de
casa. (...)
O
homem que conhece a si mesmo sabe que a morte é
apenas uma mudança de casa. Aceitação não é
a palavra certa, mas não existe outra palavra;
essa é a dificuldade.
Eu
diria, Chintan, desfrute!
Faça
com que todos esses dias sejam uma celebração.
E
se você puder fazer com que todos esses dias
sejam uma celebração, irá descobrir que a
morte é uma ficção. Esses dias de celebração,
meditação, silêncio, alegria e amor irão
criar em você a capacidade de morrer
conscientemente. E aquele que morre
conscientemente sabe que a morte nada mais é
que uma mudança de casa. E é sempre para uma
casa melhor, porque a vida sempre caminha para
cima; ela é um processo evolutivo. (...)
Tudo
que é, é belo. E pode ser mais belo – não há
limite para a evolução. Particularmente para a
consciência não há limite; ela pode ir além
mesmo de Goutama Buda, além de Bodhidharma, além
de todos as grandes pessoas despertas do
passado, porque a consciência não tem limite.
Ela é tão vasta quanto é o céu, quanto é o
universo inteiro.
Chintan,
aceite com alegria, com dança e canto.
Agora, uma pequena piada para que você não
saia daqui com seriedade na face. Este templo
acredita no riso e eu quero que todo mundo que
vem aqui, quando se for, vá rindo. Mesmo no
caminho, quando se lembrar, dê uma risadinha.
De noite, no meio da noite, quando se lembrar
– uma boa risada.
Uma
boa risada é a maior das preces.
Um garotinho num piquenique afastou-se de
sua família e percebeu de repente que estava
perdido e a noite estava chegando. Após correr
por todos os lados e gritar, num momento ele
ficou muito amedrontado e ajoelhou-se para rezar
com as mãos para o alto.
‘Querido
Senhor,’ ele disse, ‘por favor ajude-me a
encontrar minha mãe e meu pai e eu prometo que
não vou mais bater em minha irmã.’
Exatamente
naquele momento, um pássaro voava sobre sua
cabeça e soltou uma titica justamente em suas mãos
esticadas para o alto. O garoto examinou aquilo,
olhou para o céu e disse, ‘Senhor, não me dê
essa titica, eu realmente estou perdido.’
Todo mundo realmente está perdido.
Poucos encontraram suas casas. Mas a sua
peregrinação em busca de sua casa não deve
ser séria, nem triste, nem pesada; ela deve ser
cheia de risos, canções e danças. Se você
puder encontrar a sua casa dançando e rindo,
essa é a verdadeira busca. Com tristeza e
seriedade é provável que você encontre algum
cemitério, não a sua casa. Nós precisamos de
pessoas que sejam buscadoras, mas não sérias.
Esse tipo de busca, com seriedade e tristeza, não
leva ninguém a lugar algum. “
OSHO – The Invitation - Cap. 18 –
Pergunta 2
Tradução:
Sw. Bodhi Champak
Copyright
©
2006 OSHO INTERNATIONAL FOUNDATION, Suiça.
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