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Osho fala sobre o Sannyas

 

Nesta seção estamos apresentando a tradução dos vários trechos de falas do Osho a respeito do Sannyas constantes do site www.neosannyas.org . Este é o novo site destinado às pessoas interessadas em se tornar sannyasins.

 

“Olhar a vida do ponto de vista da auto-ignorância é sansara, o mundo. Olhar a vida do ponto de vista do autoconhecimento é sannyas.
Conseqüentemente, sempre que alguém me diz que tomou sannyas, me parece muito falso. Este ‘tomar’ o sannyas dá a impressão de que é um ato antagônico contra o mundo. Pode o sannyas ser tomado? Pode alguém dizer que ‘tomou’ o saber? E um saber que possa ser tomado, será um verdadeiro saber? Um sannyas que é tomado, não é sannyas.
Você não pode se cobrir com um manto da verdade. A verdade tem que ser despertada dentro de você. O sannyas nasce. Ele chega através da compreensão e com tal compreensão nós vamos sendo transformados. Na medida em que nossa compreensão muda, a nossa visão muda e o nosso comportamento é transformado sem qualquer esforço. O mundo permanece onde ele está, mas o sannyas gradualmente nasce dentro de nós. Sannyas é a consciência de que ‘Eu não sou apenas o corpo, eu também sou a alma.’ Com este saber, a ignorância e os apegos dentro de nós são abandonados. O mundo estava do lado de fora e ele ainda continua lá, mas dentro de nós haverá uma ausência de apegos a ele. Em outras palavras, não haverá nenhum mundo, nenhuma sansara dentro de nós”.

Osho, The Perfect Way, Número 3

 

“A ‘porta de entrada’ para o sannyas estava lá, mas a ‘porta de saída’ estava faltando. Podia-se entrar, mas não se podia sair. Mesmo um céu, onde não haja porta de saída, pode se tornar um inferno – ele se torna uma prisão, um cárcere. Você pode dizer, ‘De maneira alguma, se algum sannyasin realmente quisesse deixar (o sannyas), o que os outros poderiam fazer? Ele poderia deixar.’ Mas você o condenaria, o insultaria – haveria uma condenação por trás disso.
É por isso que criamos um estratagema pelo qual sempre que alguém toma sannyas, nós fazemos uma grande publicidade e pompa para expor a todos ao redor; sempre que alguém toma sannyas, nós tocamos muitas músicas cerimoniais. Sempre que alguém toma sannyas, nos o cobrimos com coroas de flores e guirlandas, o enaltecemos, condecoramos e lhe demonstramos grande respeito. Nós o satisfazemos com uma demonstração exuberante, como se estivesse acontecendo um grande evento. Mas existe um outro lado nessa demonstração. Este sannyasin não sabe que se ele pedir para se retirar amanhã, então, da mesma forma como ele está sendo coberto com guirlandas hoje, pedras e sapatos lhe serão atirados. E isso será feito por ninguém mais que essas mesmas pessoas.
Na verdade, ao cobrir-lhe com guirlandas, essas pessoas estão lhe avisando para nunca se retirar. Caso contrário, da mesma maneira como você está sendo enaltecido, os insultos estarão lhe esperando. Esta é uma situação muito perigosa. Por causa disto, muitas pessoas que poderiam ter saboreado a alegria do sannyas, permaneceram tolhidas dele. Quem sabe? Elas nunca poderiam decidir aquilo por toda a vida... Decidir um compromisso por toda a vida é uma coisa muito grande, é uma questão muito difícil. Além disso, nós não temos direito de decidir. 
Assim, a minha visão é que o sannyas é sempre periódico. Você pode se retirar dele a qualquer momento. Quem pode obstruir o seu caminho? Você tomou sannyas e agora o está deixando. Exceto você, não há outro juiz nesse caso. Apenas você é o fator decisivo nisto e esta é a sua própria decisão. Isto não interessa a mais ninguém e não é requerida a aprovação de mais ninguém. O sannyas é individual, é a decisão da própria pessoa. Toma-se ele hoje e abandona-se ele amanhã. Não é para se esperar que alguém seja elogiado quando toma sannyas, nem que seja condenado quando o abandona. Isto não é assunto seu.
Ao mesmo tempo, lembre-se, até agora o sannyas tem sido sempre relacionado com algum mestre: algum mestre dá a iniciação. O sannyas não é algo que alguma outra pessoa possa dar a você. O sannyas é algo que se toma, mas ninguém pode dá-lo. Ou, melhor dizendo, exceto a própria existência, quem mais pode dar sannyas? Se alguém vem até a mim e diz, ‘Por favor, me dê a iniciação,’ eu lhe digo, ‘Como posso eu lhe dar a iniação? Eu posso apenas ser uma testemunha. A iniciação você a toma do divino; a iniciação você a toma da própria existência; eu, no máximo, posso ser uma testemunha disso, de que estava presente quando esse fenômeno aconteceu. Nada existe além disto. Um sannyas apegado a um mestre tende a se tornar sectário. Um sannyas apegado a um mestre nunca pode trazer liberdade, ele irá trazer apenas prisão...
Eu não serei o mestre deles, mas apenas uma testemunha da iniciação deles no sannyas. Na verdade, o sannyas será uma questão de um relacionamento direto entre eles e a existência. Não haverá qualquer ritual para iniciação no sannyas, de modo que a pessoa não tenha qualquer dificuldade em deixá-lo quando ela quiser...
Quando eu disse ‘meus sannyasins’ não foi uma distração. O meu falar é diferente, eu dificilmente me distraio. Na primeira vez que um amigo disse, ‘seus sannyasins’, eu neguei e disse, ‘não diga meus.’ Mas minha intensão era diferente. A intenção era perguntar, ‘como um sannyasin pode ser meu? Mas quando eu voltei a dizer isso novamente, não era uma distração. Eu disse ‘meus sannyasins’. O sannyasin não pode ser meu, mas certamente eu posso pertencer aos sannyasins”.

 

Osho,
Ao seu redor, não irá mais uma vez desenvolver-se uma seita?

“Não, uma seita não irá se desenvolver. Ela não irá se desenvolver porque para isso existem alguns poucos pré-requisitos essenciais.
Um, é preciso um mestre, são necessárias as escrituras e as doutrinas, e também alguns adjetivos. E não apenas isto, é também necessário ter a insistência de que qualquer outra coisa que exista além disto, diferente disto, fora disto, está totalmente errado e somente isto está absolutamente certo.
Não, eu estou dizendo que chamo sannyasin a alguém que é sem qualquer adjetivo. E é difícil formar uma seita sem adjetivos. Uma seita não pode ser formada sem adjetivos. Eu estou chamando sannyasin a alguém que não pertence a religião alguma. Como você pode formar uma seita sem uma religião? Eu estou chamando sannyasin a alguém que não tem qualquer escritura religiosa, que não tem qualquer mestre religioso, que não tem templo, nem mosteiro, nem igreja, nem gurudwara (templo sikhi). Assim é difícil se formar uma seita. 
Nós devemos nos esforçar para que nenhuma seita se forme, porque as seitas têm causado mais dano à religiosidade do que qualquer outra coisa. A irreligiosidade não tem feito tanto mal à religiosidade quanto as seitas.

Osho, Krishna: The Man and His Philosophy, Número 22

“Sannyas significa coragem, mais do que qualquer outra coisa, porque ele é uma declaração de sua individualidade, de sua liberdade, de que você não será mais parte da loucura coletiva, da psicologia coletiva. Ele é uma declaração de que você está se tornando universal; você não pertence mais a país algum, a igreja alguma, a raça alguma, a religião alguma.

Osho, Finger Pointing to the Moon, Número 7  

“Isto é o que significa quando eu digo: ‘Seja um sannyasin. Simplesmente seja.’
Seu robe ocre, seu mala – essas são as regras. Isto é um jogo. Isto não é o que eu quero dizer quando digo sannyas verdadeiro.
Mas, você está tão acostumado a jogos que, antes que eu o leve a uma vida sem regras, no período transitório, você precisará de regras. Movendo-se deste mundo de regras e de jogos para um mundo sem regras e sem jogos, uma ponte tem que ser atravessada.
Suas roupas laranja e seu mala são apenas para este período transitório. Você não consegue abandonar as regras imediatamente, assim eu lhe dei novas regras. Mas esteja totalmente alerta de que seus robes não são o seu sannyas, o seu mala não é o seu sannyas, o seu novo nome não é o seu sannyas.
O sannyas estará ali quando não existir mais nome, quando você se tornar sem nome. Então não haverá regra alguma. Então, você será tão comum, você não será reconhecido”.

Osho, A Bird on the Wing, Número 9

“Você não pertence a lugar algum – esta é a realidade. Todo anseio por pertencer é enganoso. A própria idéia de pertencer cria organizações; a própria idéia de pertencer cria a igreja – porque você não consegue estar só, você quer embrenhar-se em algum lugar numa multidão. Um sannyasin é alguém que aceitou a sua solidão. Ela é fundamental, não pode ser afogada. Ao se tornar um sannyasin, você não está se tornando parte de uma certa organização – isto não é uma organização, de jeito algum. Por se tornar um sannyasin, você está se tornando corajoso suficiente para aceitar um certo fato: que o homem existe em solidão. E isto é tão fundamental que não existe jeito de escapar disto. Isto é tão fundamental quanto a morte. Na verdade, a morte nada mais é do que lhe trazer a notícia de que você esteve só e que agora está só”.

Osho, The Divine Melody, Número 10

 

Osho,

Uma querida amiga minha do Ocidente enviou-lhe uma carta pedindo um nome sannyas e depois veio aqui, antes de receber uma resposta, e tomou sannyas. O nome que lhe foi dado através da carta foi um tipo de nome totalmente diferente do que você deu a ela aqui. Eu fiquei muito perturbada quando ouvi isto, pois eu sempre pensei no meu nome como sendo o meu caminho. Eu usava-o para me dar uma direção quando eu estava confusa. Qual é realmente o significado do nome que você nos dá?

“Veera, toda vaca sagrada defeca. Não se deixe enganar pelos nomes. Você sempre está querendo agarrar-se a alguma coisa, para fazer algo grandioso a partir do nada. Os nomes que dou a vocês são apenas como doces tolices de namorados. Não faça muito estardalhaço com eles.
Na verdade, uma vez que eu lhe dei um nome, nunca venha depois me perguntar novamente sobre o seu significado porque eu me esqueço. Foi naquele momento que eu criei um significado para ele. Então, como eu posso me lembrar? Eu já devo ter dado trinta mil nomes ou mais.
Um nome é apenas um nome. Você é sem nome. Nome algum restringe você, nenhum nome pode restringir você. Eles são apenas rótulos para serem usados – utilitários, nada de espiritual neles. Mas porque eu dou muita atenção ao seu nome e lhe explico, você fica enganchado nele. Esta é apenas a minha maneira de demonstrar minha atenção para com você, nada mais; apenas a minha maneira de demonstrar meu amor por você, nada mais”.

Osho, The Diamond Sutra, Número 10

 

“Eu gostaria que meus sannyasins vivessem a vida em sua totalidade, mas com uma condição absoluta, uma condição categórica: e essa condição é consciência e meditação. Primeiro vá fundo na meditação, de modo que você possa limpar a sua inconsciência de todas as sementes venenosas, de modo que nada exista para ser corrompido e nada exista dentro de você cujo poder possa trazê-lo para fora. E a partir de então faça tudo o que tiver vontade de fazer”.

Osho, The Dhammapada: The Way of the Buddha, Vol. 6. Número 40

 

“O professor, parecerá muito compassivo, porque ele lhe dará toda orientação e assumirá toda a responsabilidade. Ele estará mostrando a você o caminho; estará conduzindo-o no caminho, e você terá apenas que seguir.
O mestre não está interessado em que você o siga. Não, exatamente o contrário; você não deve segui-lo, caso contrário irá deixar de se tornar você mesmo. Então o que ele faz? Na verdade, todo o seu funcionamento é negativo. Ele destrói todas as suas muletas e seus apoios. Ele o torna vulnerável a todo tipo de medos, ansiedades, desafios. Isto é tudo negativo. No que diz respeito à positividade, ele nada faz. Ele é apenas um espelho.
Ele permite que você se aproxime e veja a sua face em seu espelho. Ele não quer que você o imite e se torne o seu rosto. Ele quer que você olhe para ele. Ele não tem idéia alguma. Isto significa que toda poeira do espelho já foi retirada. O seu espelho está limpo. Você pode se aproximar e olhar, e irá encontrar a sua face. O espelho simplesmente reflete, ele não é um fazer, ele não é um ato. 
Certamente o meu relacionamento com você é único. Em primeiro lugar ele não é um relacionamento, pois que tipo de relacionamento você pode ter com um espelho? Você pode olhar a sua face e ficar agradecido, dizer obrigado – mas isto não é um relacionamento. Que tipo de relacionamento o espelho pode ter com você? Não existe possibilidade. O espelho está simplesmente ali. Ele não se relaciona de maneira alguma possível, ele simplesmente existe.
Por isso o relacionamento é único, pois se você for a outras religiões, o mestre – o qual, em primeiro lugar, não é um mestre, mas é assim chamado – o assim chamado mestre, terá mil e uma exigências a serem satisfeitas porque ele irá fazer um grande trabalho para você. Eu não estou fazendo coisa alguma para você, por isso nada exijo de você. O ‘mestre’ terá condições a serem preenchidas. Se você falhar no preenchimento das condições, então a condenação, se você preencher as condições, então o elogio, a recompensa. 
Eu não posso condená-lo e não posso recompensá-lo – porque eu não tenho quaisquer condições que tenham que ser preenchidas por você. Ser meu discípulo é uma decisão sua. Isto nada tem a ver comigo. Aceitar-me como seu mestre é sua decisão, nada tem a ver comigo. Eu não estou procurando por convertidos; eu não sou um missionário cristão. Eu não estou me esforçando para que as pessoas se convertam à minha maneira de pensar, à minha maneira de viver. Não, de jeito algum. Se fosse o contrário, nestes trinta e cinco anos eu teria convertido milhões de pessoas sem qualquer problema. Elas estavam prontas para serem convertidas; eu não estava pronto para converter.
Esta é a sua decisão. Lembre-se sempre, o que quer que aconteça aqui é sua decisão.
Se você é um sannyasin, esta é a sua decisão.
Se você abandonar o sannyas, esta é a sua decisão.
Se você tomá-lo de novo, esta é a sua decisão.
Eu deixo tudo por sua conta.
Assim, este é um relacionamento sem igual; ele tem absolutamente apenas um lado; do meu lado não há qualquer relacionamento. Isto tem que ficar inteiramente claro: de meu lado não há qualquer relacionamento”.

Osho, From Unconsciousness to Consciousness, Número 18

 

“Assim, isto foi uma necessidade absoluta, não havia outra maneira para enlaçar o meu povo. Todo mundo já está dividido. Este não é um mundo aberto: alguém é cristão, alguém é hindu, alguém é muçulmano. É muito difícil encontrar uma pessoa que é ninguém. Eu tive que encontrar o meu povo nesses rebanhos fechados, mas para entrar em seus rebanhos eu tive que falar a linguagem deles. Aos poucos eu abandonei a linguagem deles. Proporcionalmente, minha mensagem foi se tornando mais clara e fui abandonando aos poucos a linguagem deles.
E depois do meu sannyas, eu dei esse período de três anos, um intervalo em que qualquer um que quisesse me deixar, poderia deixar – porque eu não quero interferir na vida de ninguém. Se eu puder melhorar, ótimo. Se eu não puder melhorar você e o seu ser, então é melhor que se afaste de mim”.

Osho, From Personality to Individuality, Número 14

 

“Eu não interrompi o movimento sannyas, eu impedi que ele se tornasse uma religião. Um movimento é um fluxo, este é o significado de movimento – ele está movendo, está crescendo. Mas uma religião é morta – ela parou de se mover, parou de crescer. Ela está morta. O único lugar para ela é o crematório...
Todo sacerdote ou sacerdotisa quer uma religião morta, porque ela é previsível. Tudo é apenas um catecismo. Não há opinião, nem evolução ou crescimento. Simplesmente veja o cristianismo: dois mil anos se passaram – eles avançaram pelo menos uma polegada além de Jesus Cristo? Vinte e cinco séculos se passaram desde Buda – os budistas deram um simples passo à frente? Isto é destruir o crescimento e a evolução.
Agora eu quero que meu povo permaneça aberto, vivo, crescendo, sempre com frescor e renovado. Isto mantém um novo tipo de fenômeno e religiosidade: nenhum rótulo preso a ele, porque todo rótulo é cheio de pontos de parada. E eu não gosto de pontos de parada nem mesmo de meio ponto. A vida está sempre em curso.
Eu retirei o mala. Ele tem significância na Índia, porque lá as roupas vermelhas e o mala têm sido usados por milhares de anos por todas as religiões como símbolo de um sannyasin. Eu queria destruir essa idéia tradicional de sannyas, porque os sannyasins têm que ser celibatários, não podem tocar uma mulher, nem falar com ela. O sannyasin não pode nem se hospedar numa casa de família, tem que ficar num templo. Ele tem que comer somente uma vez por dia, tem que jejuar continuamente, repetidas vezes. Ele tem que se torturar. Isto é uma doença.
Eu queria destruir esta imagem. Foi por isto que escolhi a cor vermelha. E eu tive quase trezentos mil sannyasins na Índia. Os meus sannyasins criaram tremendo problema entre os sannyasins tradicionais, pois não havia como saber quem era quem. Meus sannyasins andavam pela rua e as pessoas tocavam seus pés, não sabendo que eles não eram celibatários; que tinham suas namoradas. Eles comiam duas vezes por dia e comiam tudo que fosse o melhor – não importava se eram italianos, chineses ou japoneses. Essas pessoas pertencem ao século vinte e um, e os antigos sannyasins ficaram com muita raiva porque eu destruí a imagem deles. Com a nossa vinda para o Ocidente, agora, as roupas vermelhas e o mala não são mais necessários, porque aqui eles nunca foram símbolo de religião. Eles cumpriram sua função na Índia. Eles mostraram que um sannyasin pode estar com uma esposa, com filhos, que ele não precisa ser um parasita da sociedade, que pode trabalhar, criar, ganhar seu dinheiro e não precisa ser reverenciado. 
E mais especificamente, você está agora mais liberado de todos os símbolos externos. Tudo o que ficou é o centro essencial da religiosidade, da jornada interior, que somente você pode fazer. Eu não posso fazer isto por você, ninguém pode fazer isto por você.
Assim, agora ficou apenas a qualidade essencial, a qualidade mais fundamental da religiosidade: que é a meditação...
Agora você não tem mais qualquer símbolo externo, e isso é bom, pois se quiser ser um sannyasin, somente uma coisa você terá que se lembrar: como entrar na disciplina do testemunhar. Se não for assim, existe a possibilidade de que usando roupas vermelhas e o mala, você fique completamente satisfeito de que é um sannyasin. Você não é. Roupas não fazem ninguém mudar, nem o mala leva ninguém a passar por uma transformação. Mas você pode enganar a si mesmo.
Agora eu estou tirando tudo isto de você, e deixando apenas uma coisa simples. Você não conseguirá enganar: ou você faz ou não faz. Sem fazer, você não é sannyasin. Assim o movimento chegou ao seu mais puro estado, ao estágio mais essencial, ele não foi abandonado”.

Osho, From Bondage to Freedom, Número 17

 

“A questão não é ser meu sannyasin, a questão é ser um sannyasin.
“Para ser meu sannyasin certamente é preciso um certo comprometimento, uma certa entrega. E eu não quero que você se entregue a mim, ou que esteja comprometido comigo. Eu quero que você se entregue à natureza e se comprometa com a existência. Você não precisa ser meu sannyasin, você simplesmente tem que ser um sannyasin – e esta é a única maneira de ser meu sannyasin”.

Osho, Beyond Psychology, Número 15

 

“Agora, o sannyas será um movimento totalmente diferente: ele será para buscadores mais autênticos.
Ele não será para quem só quer mudar a sociedade porque está aborrecido com ela. Ele quer uma sociedade alternativa e por isso se junta a uma comuna sannyas como sendo uma sociedade alternativa – mas ele não tem nenhum desejo e nenhum anseio pela verdade. 
Só porque nesta sociedade as pessoas estão usando roupas vermelhas – e ele não quer parecer desagradável, esquisito, estranho – ele começa a usar roupas vermelhas e se torna um sannyasin. Mas a realidade é que ele está apenas escapando do mundão, onde ele estava completamente entediado e não tinha outro lugar para ir. A comuna tornou-se um abrigo para todo tipo de gente. 
Agora, o sannyas será uma escola - uma escola de mistérios. Somente aqueles que querem crescer e se transformar estarão se juntando a ela. E existem milhões de pessoas que querem uma consciência maior em seu ser, que sentem que estão sonolentos e inconscientes.
Assim, não se preocupe se alguns sannyasins mais antigos desaparecerem; outros novos, com sangue fresco estarão chegando”.

Osho, The Path of the Mystic, Número 37

 

Osho,
Você parou de iniciar pessoas no sannyas e criar discípulos? Eu estou privado de me tornar seu discípulo?

“Um discípulo não é feito, a pessoa tem que se tornar um. Quando você ama alguém, primeiro lhe pede? Primeiro você pede permissão à pessoa? O amor simplesmente acontece. Ele nem obedece nem pede qualquer permissão, ele não acredita em nenhum modo ou método.
O que é discipulado?
É o mais elevado e o mais profundo nome do amor. Se você quer amar-me, como eu posso impedi-lo? Se os seus olhos se enchem de lágrimas de amor por mim, como eu posso impedi-lo? E se você mergulha naquilo que eu chamo meditação, como eu posso impedi-lo? Qualquer um que queira se tornar um discípulo, ninguém pode impedi-lo. E é por isto que abandonei todas as formalidades que havia para alguém se tornar discípulo, porque agora eu quero apenas aqueles que estão vindo em minha direção por livre e espontânea vontade – não através de outra rota. Agora, toda a responsabilidade é sua.
Por exemplo, nós ensinamos os alunos do primeiro grau (na Índia): a é para apple, g é para Ganesh. Na verdade, antigamente o g era usado para Ganesh e agora é usado para gadha, o jumento. Este é um estado secular. Aqui não é apropriado que a palavra Ganesh apareça num livro escolar. Mas nem Ganesh tem a ver com g nem Gadha. Isto é apenas uma maneira de ensinar a uma pequena criança. A criança acha o Ganesh ou o jumento mais interessante. Ela não vai ter nenhum interesse pela letra g. Pouco a pouco gadha será esquecido, Ganesh será esquecido e somente o g permanecerá, somente o g será usado.
Se você continuar tendo que ler a para apple e g para Ganesh, com o tempo você entrará na universidade e não haverá como estudar. Mesmo para ler uma frase completa será impossível. E depois de lê-la ficará difícil entender qual é o seu significado, pois quem vai saber quantos jumentos, Ganesh e mangas haverá numa frase?
Existem desenhos nos livros escolares das crianças: desenhos coloridos, grandes desenhos e umas poucas letras. E na medida em que a criança passa para uma série mais adiantada, os desenhos vão se tornando menores e as letras ocupam mais e mais espaços. Aos poucos, os desenhos vão desaparecendo completamente e somente as letras permanecem. Na universidade não existem desenhos, apenas as letras, o akshar.
A nossa palavra akshar é também muito querida. Ela significa aquilo que nunca pode ser destruído. Assim, Ganesha pode ser destruído, gadhas pode ser destruído, mas o akshar sempre permanecerá. Ele nunca cessa.
Assim, quando comecei, eu tive que iniciar as pessoas ao sannyas e tive que fazer discípulos. Mas, por quanto tempo alguém consegue brincar com a piada dos gadhas e Ganeshas; maçãs e abacaxis? Agora, o sannyas amadureceu. Agora, as formalidades não têm mais um lugar importante.
Agora, se você está nesse amor, torne-se um discípulo. Isto não é algo nem mesmo para se falar a respeito. Agora, nem mesmo precisa deixar que os outros saibam: se este é o seu sentimento, seja um sannyasin. Agora, toda a responsabilidade é sua. Este é o indício de ser maduro. Por quanto tempo eu poderei caminhar ao seu lado, segurando suas mãos? Antes que minhas mãos sejam removidas, eu mesmo tenho que largar as suas mãos, de modo que você possa estar erguido sobre seus próprios pés – confiando em suas próprias mãos, em sua própria responsabilidade – e andar.
Não, não há necessidade alguma de você parar de se tornar um discípulo. Nem alguém pode impedi-lo de se tornar um sannyasin. Mas agora isto é sua decisão pessoal, de acordo com a sede e o chamado de sua própria interioridade. 
Eu estou com você, minhas bênçãos estão com você, mas agora eu não lhe explicarei sobre o tornar-se um sannyasin nem lhe pedirei para meditar. Agora, eu apenas explicarei isso: o que é meditação. Se apenas isto puder desencadear uma sede em você, então medite. Agora, eu não direi a você para amar. Eu apenas descreverei o amor e tudo mais para você. Se nenhuma canção crescer em seu coração – mesmo ouvindo a descrição única e misteriosa do amor – então nada virá de você, nem mesmo para cumprir um mandamento. E se uma canção crescer, então isto não é uma questão de dar e receber: então você pode ser um discípulo, pode meditar, pode se tornar um sannyasin, então você pode alcançar a iluminação, pode alcançar o tesouro supremo desta vida, aquilo que nós chamamos moksha, a liberação suprema. 
Mas, agora você tem que fazer tudo isto. Já se foram os dias em que alguém lhe dava um empurrão por trás. Agora, você está completamente livre. O seu próprio desejo, a sua própria alegria, o seu próprio êxtase estão decidindo os fatores”.

Osho, The Diamond Sword, Número 8

Osho,
Depois de anos estando junto a você, eu estou familiarizado com a relação mestre-discípulo. Por favor, você poderia comentar sobre a relação discípulo-discípulo?

“Não existe tal coisa.
No passado, discípulos criaram organizações. Esse era o relacionamento deles: que 'nós somos cristãos', que 'nós somos muçulmanos', que 'nós pertencemos a uma religião, a uma fé, e porque nós pertencemos a uma fé, nós somos irmãos e irmãs. Nós viveremos pela fé e morreremos pela fé’
Todas as organizações tiveram origem no relacionamento entre discípulos.
Na verdade, dois discípulos não estão conectados um ao outro, de jeito algum.
Cada discípulo está conectado com o mestre em sua capacidade individual.
Um mestre pode estar conectado com milhões de discípulos, mas a conexão é pessoal, não organizacional.
Discípulos não têm qualquer relacionamento. Sim, eles tem uma certa 'amistosidade', uma certa amorosidade.
Eu estou evitando a palavra relacionamento porque ela é comprometedora.
Eu não estou chamando isso nem mesmo de amizade, mas de 'amistosidade', porque eles são todos companheiros de viagem seguindo no mesmo caminho, com amor ao mesmo mestre, mas eles se relacionam através do mestre.
Eles não se relacionam um com o outro diretamente.
Essa foi a coisa mais infeliz no passado: discípulos organizaram-se, relacionando-se, e todos eles eram ignorantes. E pessoas ignorantes só conseguem criar mais chatice no mundo do qualquer outra coisa. Todas as religiões têm feito exatamente isso.
Meu povo está relacionado comigo individualmente. E por eles estarem no mesmo caminho, certamente eles se tornam conhecidos entre si. Uma 'amistosidade' surge, uma atmosfera amorosa, mas eu não quero chamar isto de qualquer tipo de relacionamento.
Nós já temos sofrido demais devido ao relacionamento direto de discípulos entre si, criando religiões, seitas, cultos, e depois brigando. Eles não conseguem fazer nada mais.
Pelo menos comigo, lembre-se disso, você não está se relacionando com nenhum outro, de jeito algum.
Apenas uma 'amistosidade' líquida, não uma amizade sólida, é suficiente e muito mais bela, sem qualquer possibilidade de causar danos à humanidade no futuro”.

Osho, Beyond Enlightenment, Número 2

Certamente a iniciação significa que você deu um passo dentro de uma vida perigosa. Você me aceitou como seu amigo na escuridão e me deu suas mãos com grande confiança. Mas eu nunca aceitei um cheque assinado em branco e nunca usei ou mesmo interferi na vida de quem quer que seja. Isto é apenas da sua parte – eu estou totalmente fora disso. A iniciação é sua e é sua a iniciativa de oferecer a sua vida para ser transformada. Toda a ação e responsabilidade é sua”.

Osho, The New Dawn, Número 30

“Não importa que você tenha se tornado um sannyasin; isto não vai mudar coisa alguma, a não ser que o seu sannyas desencadeie um estado meditativo em você. 
Sem meditação não há sannyas.
Isto é apenas a sua consciência crescendo e se elevando – pouco a pouco se movendo além da gravitação das coisas mais baixas – e isto fará de você um sannyasin”.

Osho, The Great Pilgramage, Número 11

 

“Um sannyasin não precisa sê-lo oficialmente. Qualquer buscador, alguém em busca da verdade é um sannyasin. E um sannyasin não precisa ser meu. Um sannyasin não é um seguidor, mas no máximo um companheiro de viagem. Se você está buscando e procurando pela verdade, pelo sentido e significado da vida, isto é o suficiente”.

Osho, Hari Om Tat Sat, Número 17

 

“O dia em que você é iniciado no sannyas não é necessariamente o início do sannyas. É apenas a sua indicação de que, ‘eu estou querendo esperar que o sannyas aconteça para mim.’ Iniciação é apenas você dizendo sim para a existência, e abrindo todas as suas portas e janelas para que a brisa fresca e o sol entrem e limpem você e o tornem parte do todo.
Algum dia o sannyas começará. Ele pode começar no momento da iniciação, se a sua intensidade, integridade, se a sua confiança e seu amor forem totais, mas raramente é assim. Sempre é sessenta por cento, quarenta por cento, setenta ou trinta por cento. Existem pessoas que têm noventa e nove por cento de confiança, mas aquele um por cento de dúvida é suficiente para impedir... Anos ou mesmo vidas. A não ser que você esteja cem por cento aberto, a não ser que a palavra não tenha sido abandonada de seu vocabulário, a grande revolução do sannyas não acontecerá para você...
O sannyas precisa de um sim total e então ele pode acontecer neste exato momento. Mas a sua pequena dúvida – ela pode ser muito pequena – é como uma pequena areia em seus olhos, e você não consegue abrir os olhos. Só um pequenino grão de areia pode impedi-lo de ver todo este belo mundo. A dúvida é exatamente como um pequenino grão de areia em seu olho interior. Ele pode impedi-lo de ver o esplendor e a glória da vida, o seu próprio potencial e suas próprias flores que têm esperado por vidas para crescer e desabrochar, mas você não lhes tem dado chance”.

Osho, Om Shantih Shantih Shantih, Número 26

 

Osho,
Quais são os pré-requisitos para ser um discípulo?

Nenhum, absolutamente.
Um coração aberto, um coração amoroso, uma profunda confiança em si mesmo e nada mais é preciso. Você não tem que se entregar a algum mestre, não tem que venerar algum Deus e nem tem que fazer alguma prece para alguma hipotética divindade. Você não tem que ir a templos e igrejas feitos pelo homem para encontrar aquilo que está escondido dentro de você. 
Um discípulo é a semente de um mestre. O discípulo também é uma flor de lótus, apenas você está olhando para algum outro lugar e não para dentro de si mesmo”.

Osho, Live Zen, Número 7

 

“Eu não quero alguém sendo monge, eu quero que você esteja no mundo. A meditação não precisa ser feita vinte e quatro horas por dia; meditação é apenas um pequeno vislumbre – e depois vá fazer o seu trabalho. Pouco a pouco, esse vislumbre começará a irradiar em suas ações, em seus silêncios, em suas canções, em suas danças. 
Não há necessidade alguma de desperdiçar vinte e quatro horas e tornar-se um parasita. E quando você se torna um parasita da sociedade, não pode se rebelar contra ela. Você não pode dizer uma simples coisa contra qualquer superstição.
O meu povo pode ser sannyasin e ao mesmo tempo totalmente rebelde, porque não depende de ninguém. A meditação deles é uma questão pessoal”.

Osho, The Buddha: The Emptiness of the Heart, Número 6

 

“O sannyas não precisa ser uma coisa externa, apenas o anseio por ele já é o bastante”.

Osho, Christianity: The Deadliest Poison, Número 7

 

Osho,
Bem, o que significará ser um sannyasin no futuro, deste dia em diante?

“Desta data em diante, ser um sannyasin simplesmente significará que ele está iniciado nas técnicas de meditação aqui, e que faz um compromisso consigo mesmo de que seguirá o caminho.
Mas, isto será individual, só. Ele será responsável por si mesmo. (O sannyas) não será uma coletividade, uma congregação”.

Osho, The Last Testament, Vol. 3, Número 8

 

“Sannyas simplesmente significa que eles aceitaram um caminho de meditação e uma vida de alegria e contentamento. É aceitar criar sua vida em felicidade. Assim, o sannyas é uma coisa totalmente diferente. Os sannyasins continuarão. Eu dispensei todos os símbolos externos dos sannyasins. Se eles quiserem mantê-los, isso é com eles. Da minha parte, eu dispensei. Eles não precisam de qualquer mala. Eles não precisam de roupas vermelhas. Tudo o que eu gostaria - o meu conselho para eles - é que se você é um sannyasin, a meditação é a única coisa essencial que você deve carregar”.

Osho, The Last Testament, Vol. 3 – Número 11

 

“Eu tirei dos sannyasins tudo o que fazia deles distintos. Eu lhes disse, ‘Agora, não é necessário usar roupas vermelhas. Todas as cores são nossas. Não há necessidade de usar um mala com minha foto, porque eu não sou seu salvador ou profeta ou mensageiro.’
Eu não tenho Deus algum para oferecer a você. Eu apenas posso lhe oferecer a ciência do conhecer a si mesmo. Assim, você simplesmente tem que entender que sou apenas um amigo, não mais que isto. Eu sou um entre vocês, por isto não há necessidade alguma de adoração e não precisa pensar em si mesmo como parte de uma coletividade. Vocês são todos indivíduos”.

Osho, The Last Testament, Vol. 3, Número 12

 

“Eu tenho me esforçado para abandonar tudo o que é externo, de maneira que só o mais interno permaneça para você explorar.
Se não for assim, a mente humana é muito imatura... Ela começa a se agarrar a todos os símbolos externos. Isto aconteceu com todas as religiões no mundo. 
Eu quero que meu povo compreenda isto claramente. Nem as suas roupas, nem as suas disciplinas externas, nem qualquer coisa que lhe tenha sido dado pela tradição e que você tenha aceitado como crença irá ajudar. 
A única coisa que pode criar uma revolução em você é ir além da mente, no mundo da consciência. Exceto isto, nada é religioso.
Mas para começar em um mundo que é muito obcecado pelas coisas externas, eu tive que começar o sannyas também com coisas externas. Mude suas roupas para laranja, use um mala e medite. Mas, a ênfase estava sempre na meditação. 
Mas eu descobri que as pessoas podem mudar suas roupas muito facilmente, mas elas não conseguem mudar suas mentes. Elas podem usar o mala, mas elas não conseguem se mover para dentro de suas consciências. E porque eles estavam com roupas laranjas, usando um mala e tendo um novo nome, elas começaram a acreditar que elas haviam se tornado sannyasins.
O sannyas não é tão barato assim. Então, este é o tempo e vocês estão maduros o bastante. Aquela fase inicial está terminada.
Eu não quero que meu povo esteja perdido em coisas não-essenciais. No começo era necessário. Agora, após anos ouvindo-me, compreendendo-me, vocês estão numa posição de se livrarem de todas as prisões externas. E pela primeira vez, vocês podem ser verdadeiramente sannyasins, somente se estiverem se movendo para dentro”.

Osho, The Last Testament, Volume 6, Número 12

 

“O movimento sannyas não é meu. Ele não é de vocês.
Ele estava aqui quando eu não estava. Ele estará aqui quando eu não estiver.
O movimento sannyas simplesmente significa o movimento de buscadores da verdade.
Eles sempre estiveram aqui.
Sempre existiu uma fileira de buscadores da verdade. Eu chamo isso sannyas. Isso é eterno. Isso é sanatan. Isso nada tem a ver comigo. Milhões de pessoas contribuiram para isso. Eu também contribuí com meu próprio compartilhar.
Ele continuará se tornando cada vez mais rico. 
Quando eu tiver partido, haverá mais e mais pessoas chegando, e fazendo com que ele fique mais rico.
Um dia eu partirei. Isto não significa que o movimento sannyas acabará. Ele não pertence a ninguém.
Eu não posso lhe dar a verdade, mas posso lhe mostrar a lua... Por favor, não se apegue ao meu dedo que está lhe mostrando a lua. Este dedo desaparecerá; A lua permanecerá e a busca continuará. Enquanto houver um simples ser humano sobre a terra, as flores do sannyas continuarão desabrochando. 
Primeiro, eu sou o único homem em toda a história que lhe deu individualidade. Os chamados gurus estiveram fazendo exatamente o oposto: eles estiveram tirando a sua individualidade. Todo o esforço deles era para que você se entregasse a eles. A sua função era apenas tocar-lhes os pés e receber as suas bênçãos. Meu esforço é totalmente diferente. Você não consegue receber qualquer bênção só por tocar os pés de alguém. Ao contrário, você está tornando aquele homem mais doente e egoísta. 
O ego é o câncer da sua alma. Não torne ninguém doente. Tenha compaixão. Nunca toque os pés de ninguém...
Meu esforço é para tirar todas as tradições, ortodoxias, superstições e crenças de sua mente de modo que você possa alcançar um estado de não mente, o estado supremo de silêncio, onde nem mesmo um pensamento se move. Nem mesmo uma ondulação no lago de sua consciência.
E a coisa toda tem que ser feita por você. Eu não estou dizendo, ‘Simplesmente siga-me, eu sou o salvador. Eu salvarei você.’ Tudo isso é repulsivo. Ninguém pode salvá-lo, a não ser você mesmo. E a independência espiritual é a única independência que merece ser chamada de independência”.

Osho, Last Testament, Vol. 6. Número 14

 

A Mensagem Final a respeito de Malas para a Academia de Iniciação, em 1989.

Osho enviou uma mensagem para a Academia de Iniciação dizendo que não havia mais necessidade de se usar malas. O sannyas diz respeito a ir para dentro e nada tem a ver com o exterior.
Algumas pessoas ficaram chateadas, e o assunto foi levado ao Osho novamente. A sua resposta, passada de novo à Academia, foi: “Se você tiver que usar o seu mala, então que seja em casa apenas em meditação”.

 

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Nota: Todos os textos foram traduzidos por Sw. Bodhi Champak   

 

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