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Osho
e sua "comuna"
Nesta
seção estamos apresentando vários trechos de
falas do Osho a respeito da sua comuna. Alguns
enfoques podem parecer diferentes, mas isto
é conseqüência de serem falas em épocas
distintas, cada uma abordando sua comuna em
momentos diferentes. Convidamos todos a
mergulhar um pouco mais e verificar os toques
profundos que ele está nos dando por trás de
todas essas aparentes diferenças.
"Na tradição de Buda existem três
famosos refúgios: Buddham sharanam
gachchhami: eu vou aos pés de Buda, eu me
entrego a Buda; Sangham sharanam gachchhami:
eu vou aos pés da comuna, eu me entrego ao
campo de energia búdica; Dhammam sharanam
gachchhami: eu me entrego à lei maior que
é personificada por Buda e que é buscada pela
comuna, a qual já se tornou real em Buda e é
uma busca na comuna. Essas são as três coisas
mais importantes para um buscador: o mestre, a
comuna e o dhama, Tao, logos, a lei maior(...)
O mestre é uma
força tão magnética, que a sua entrega ao
mestre se torna a sua proteção, por isto ela
é chamada de refúgio. Então você fica
seguro, você está guardado, está protegido.
Então, as suas mãos estão naquelas mãos que
sabem aonde levá-lo, que direção dar a você.
A segunda coisa
é a comuna. Cada Buda cria uma comuna, porque
sem uma comuna o trabalho de um Buda não pode
acontecer. A comuna significa o seu campo de
energia, uma comuna significa as pessoas que se
juntaram a ele, a comuna significa uma sociedade
alternativa à sociedade mundana comum que vive
atrás de falsos consolos, que está aí disponível
para todos.
Um pequeno oásis
no deserto do mundo é o que significa uma
comuna criada por um Buda. Um pequeno oásis no
qual a vida é vivida com uma gestalt totalmente
diferente, com uma visão totalmente diferente e
com objetivos totalmente diferentes; onde a vida
é vivida com propósito, significado; onde a
vida é vivida com método, embora para os de
fora ela possa parecer loucura, essa loucura tem
um método em si; onde a vida é vivida cheia de
prece, alerta, consciência, despertar; onde a
vida não é apenas acidental; onde a vida começa
a se tornar mais e mais um crescimento numa
certa direção, num certo destino, onde a vida
não é mais levada a esmo pela correnteza.
E a terceira é o
dhamma. Dhamma significa verdade. Buda
representa o dhamma de duas maneiras: uma, através
de sua comunicação verbal, e outra, através
de sua presença, através de seu silêncio,
através de sua comunicação não-verbal.”
Osho
- The Book of Wisdom – cap. 17
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“Buda chamou sua comuna de Sangha. Buda disse
aos seus discípulos para buscarem por três refúgios.
Quando alguém vem para se entregar, ele tem que
se entregar a três coisas. Ele diz, ‘Eu me
entrego ao Buda, eu me entrego à sangha, eu me
entrego ao Dhamma’. Buda é a presença viva
aqui e agora, Mas ele não estará aqui sempre.
Mais cedo ou mais tarde ele desaparecerá, assim
como uma vela desaparece e você não consegue
descobrir para onde a chama se foi. O Buda
desaparecerá, este corpo não pode contê-lo
por muito tempo porque o corpo é mortal, mas
ele é imortal. O veículo é fraco, não
consegue permanecer por muito tempo. Mais cedo
ou mais tarde o corpo irá tombar e a chama irá
desaparecer. Então, a quem você irá se
entregar? Então Buda disse, ‘eu estou criando
a comuna, a sangha.’
Sangha é uma
comunidade daqueles que vivem com a mesma
atitude, que vivem uma vida em comum, que estão
em comunhão uns com os outros. É uma comuna,
uma comunidade de buscadores no mesmo caminho,
uma comunidade daqueles que têm estado em amor
para com um mesmo Buda, aqueles cujo amor os
mantém juntos.
A comuna é um
grupo. Quando o Buda está ali, você pode olhar
para ele, ele pode ser útil, pode guiá-lo, ele
pode tirar de você a sua miséria e escuridão
– mas quando ele se vai, então existe apenas
uma possibilidade: vocês devem se juntar para
se ajudarem uns aos outros. Alguns poucos estarão
à frente, outros nem tanto. Uns poucos retardatários
estarão lá atrás, uns poucos estarão forçando
a marcha, outros estarão dormindo
profundamente, mas se existir uma comuna, então
aqueles retardatários poderão também ser
ajudados. A comunidade poderá cuidar deles,
poderá pensar neles, amá-los, ajudá-los e guiá-los.
Quando um Buda está vivo não há necessidade,
mas quando o Buda se vai, a comuna é o único
refúgio.
Jesus estava
criando uma comunidade. Tal comunidade não é a
Igreja, lembre-se. A comunidade não é uma
seita. Esta comunidade é uma família de
companheiros de busca, não de companheiros de
crença. Quando você crê, a comunidade se
torna uma seita. Quando você busca, então há
uma comuna. A comuna é um fenômeno vivo
daqueles que estão buscando juntos e ajudando
uns aos outros.
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Uma parábola indiana conta que aconteceu um
grande incêndio na floresta. Dois homens
estavam desamparados no meio da floresta, sem
conseguir sair dela, porque um era cego e o
outro era aleijado nas pernas. O aleijado
conseguia ver, mas não conseguia correr. O cego
podia correr rapidamente, mas não conseguia
ver. Então eles formaram uma comunidade. Eles
conversaram entre si e disseram, ‘nós podemos
ajudar um ao outro.’ Assim, o homem cego
colocou o aleijado sobre seus ombros. Eles se
tornaram um homem. O cego podia caminhar e o
aleijado podia ver. Eles ajudaram um ao outro.
Eles saíram do fogo e se salvaram. Separados,
eles teriam morrido, juntos eles encontraram um
jeito de sair.
Uma comuna é uma
comunidade de pessoas cegas e pessoas aleijadas.
Quando um Buda está ali, não há necessidade.
Mas quando o Buda se vai, o mestre se vai, a
fonte viva desaparece. Toda a floresta está em
chamas, mas em todo lugar existe escuridão.
Alguém é aleijado e alguém é cego, em cada
um falta alguma coisa. Mas todo mundo tem alguma
coisa. Então a comuna pode surgir. Esta é a
família de Jesus, ele diz.”
Osho
– Come Follow to You – vol. 2 - cap 5
“Este é o significado de uma comuna
espiritual: ‘Encontre amigos que amem a
verdade’ – porque sozinho você pode não
ser capaz de reunir muita coragem para entrar no
mar sem mapas. Mas quando você vê tantas
pessoas indo, uma coragem pode surgir em seu
coração. Ela está ali, deitada adormecida, e
pode ser ativada. Por isto uma comuna é necessária.
Buda criou uma Sangha, uma comuna, onde os
buscadores podiam se reunir, onde os amantes da
verdade podiam dar as mãos, uns aos outros,
onde os meditadores podiam compartilhar suas
experiências com os demais, onde as pessoas
podiam sentir que elas não estavam sós, onde
elas podiam criar uma sociedade alternativa.
E é exatamente
isto o que eu estou tentando fazer aqui: criar
uma sociedade alternativa – a sociedade dos
amigos da verdade, a sociedade dos buscadores, a
sociedade das pessoas que podem sentir uma
profunda comunhão com cada um dos demais, de
amor, de confiança, porque esta será uma longa
e árdua jornada, e vocês terão que passar por
muitos desertos, muitas montanhas e oceanos.
Sozinho você
pode não ser capaz de reunir tanta coragem,
sozinho você pode se sentir sem esperanças.
Mas, quando você vê tantas pessoas dançando,
cantando, curtindo sua jornada, uma grande
coragem surge em seu coração, uma grande
confiança surge dentro de você. Você se torna
confiante de que nesta vida é possível ser um
Buda.
Não procure por
pessoas que não estão interessadas na verdade.
Evite pessoas que
são indiferentes à verdade, porque elas estão
desperdiçando suas vidas. Para estar com elas
você terá que ser como elas. Encontre pessoas
que estão tendo um romance com a existência.
Isto ajudará a sua busca tremendamente, você
será imensamente beneficiado.
E quando você
encontrar um mestre, um Buda, quando você
encontrar uma comunidade de buscadores da
verdade, uma sangha, então beba profundamente,
não seja miserável, não segure nada. Você
tem estado com sede por muitas vidas. Quando o
tempo chegar, não permita que os velhos hábitos
o impeçam – beba profundamente, sem hesitar,
corajosamente. Vá em frente!”
Osho
- The Dhammapada – The Way of the Buddha –
vol. 3 – cap. 1
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“É fácil sentir amor por mim. Não é algo
grandioso de sua parte. É fácil sentir confiança
e se entregar, mas isto não irá ajudá-lo.
Na comuna, quando
você cruza com pessoas exatamente como você e
tem que confiar nelas, tem que amá-las, tem que
ter uma atitude de entrega – não com um jeito
de briga, não competitivo, mas pronto para se
fundir com elas – isto é difícil. Mas você
tem que assumir esse desafio. A não ser que você
assuma esse desafio, você não conseguirá
chegar perto de mim.
Essas pessoas são os
meus artifícios, a comuna é um artifício.
Essas pessoas são tão frágeis como você, tão
fracas, tão raivosas, tão ciumentas, se
aborrecem e se irritam rapidamente sem motivo
algum. Fica difícil para você sentir amor por
elas. Mas este é o teste. Apesar delas, a força
de seu amor tem que crescer dentro de você.
Você consegue me
amar porque eu não lhe trago nenhum problema.
Mas isto não demonstra que seu amor está
crescendo dentro de você. O seu amor e sua
confiança têm que se tornar mais fortes -
mesmo para com aqueles que não merecem confiança.
Isto não importa, não são eles que estão
sendo considerados; você é que está. Apesar
de todos os bloqueios deles, de todos os obstáculos,
ainda continue amando. A não ser que você
passe por todos esses testes na comuna, você
nunca será capaz de me amar. Estes são os
passos para se chegar ao meu templo.
Tem sido sempre fácil
para as pessoas amarem e se dedicarem aos santos
e sábios mortos, porque eles não criam nenhum
problema para vocês. Eles estão tão distantes
– Jesus, Krishna, Buda, eles estão tão longe
que não criarão nenhum problema para você.
Eles não vão tomar a sua namorada. É muito fácil
colocar algumas rosas nos pés de uma estátua
de Goutama Buda. Mas o teste verdadeiro é com
pessoas que são como você, que estão
atravessando os mesmos bloqueios. Você é um
bloqueio para elas e elas são um bloqueio para
você. A comuna é um grande artifício. Todo
mundo é um bloqueio para todo mundo. Assim,
cinco mil obstáculos - naturalmente você sente
que isto é difícil.
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Alguém toma a sua namorada, daí alguma mulher
pega você. Sendo um cavalheiro, você não pode
lhe dizer não. Sendo um homem, você não pode
lhe dizer, ‘Eu estou com dor de cabeça.’ A
sua namorada se foi e esta mulher está sentada
no seu colo.
Uma estranha
comuna: todo mundo é um obstáculo para todo
mundo. E eles estão perfeitamente treinados,
eles estão fazendo um grande trabalho. Assim,
ultrapassar este oceano de cinco mil pessoas e
ainda continuar amando e confiando... Mas, esta
é a única maneira de chegar perto de mim. Sem
este fogo você nunca se tornará um ouro
verdadeiro.”
Osho
- From Bondage to Freedom – cap. 32 –
pergunta 4
“(...) Eu sempre quis que o meu
povo ficasse no mundo, vindo a mim
ocasionalmente, ficando comigo, refrigerando-se,
depois voltando para o mundo, porque o mundo tem
que ser mudado. Nós não somos aqueles que
renunciam ao mundo.
Todas a religiões andaram ensinando:
‘Renunciem ao mundo.’
Eu lhes ensino transformem o mundo.
(...)
Ora, este mundo não é para ser
renunciado. Há gente bonita, há gente
imensamente capaz; essas pessoas jamais se
encontraram com uma pessoa que pudesse ter
disparado um processo de mutação em suas
vidas.
Dessa forma, a minha idéia sempre foi esta:
venha a mim sempre que você sentir que
‘talvez eu esteja vivendo uma ilusão.’ Então
venha e apenas toque-me. Deixe o seu ser
encharcar-se da minha presença, do meu amor, de
modo que você possa readquirir confiança,
coragem e possa voltar para o mundo.
Mas o mundo está onde está o
trabalho. Isto aqui é uma escola de mistério.
Nós preparamos as pessoas para enviá-las
para mudar o mundo.
Esta foi desde o início a minha idéia
de uma comuna, mas como eu estava em silêncio e
em isolamento, as coisas não correram de acordo
com a minha idéia. A comuna ao invés de
tornar-se um lugar de descanso, um lugar de férias,
tornou-se exatamente um outro mundo de trabalho,
de hierarquia, de burocracia. Todas aquelas
coisas que queríamos mudar, desenvolveram-se
dentro da própria comuna.
Assim, na minha nova fase de trabalho
haverá uma escola de mistérios. Ela viverá
como uma comuna, mas as pessoas estarão em
transformação. As pessoas virão quando
puderem, quando precisarem. Haverá um certo número
de pessoas que será permanente, para cuidar de
todos os visitantes. Mas a comuna será um lugar
de continua peregrinação – onde você
aprende alguma coisa e volta para o mundo.
Nós não somos os renunciadores, nós
somos os revolucionários.
Queremos mudar o mundo todo
E, ao mudar o mundo, vocês mudarão
a si mesmos. Vocês não podem mudar nada mais,
a menos que passem através da mudança
simultaneamente.
Assim, por um aspecto, seria uma
perda se vocês ficassem comigo continuamente...
Vocês são humanos, e é um erro humano a
pessoa começar a tomar as coisas como
garantidas. Eu estou disponível. (...)
No
que diz respeito ao relacionamento comigo, nem
vocês existem para sempre, nem eu existo para
sempre. Mas você pode tomar isto como garantia
e, pouco a pouco, uma névoa envolve a sua
mente. Ao invés de minha presença, existe uma
névoa – que o separa, que não o conecta.
Esta foi a coisa mais desastrosa que
aconteceu na comuna. As pessoas estavam comigo,
mas elas criaram uma névoa ao redor delas
mesmas. Visto do lado de fora, fisicamente elas
estavam próximas, mas, espiritualmente elas
tinham ido para bem longe.
Em segundo lugar, quando cinco mil ou
dez mil pessoas começam a viver numa comuna,
toda a orientação delas – o porquê foram
para lá - muda sem o conhecimento delas mesmas.
Elas tinham ido para meditar, para estar comigo,
para ficar tanto quanto possível abertas e
disponíveis à minha experiência... para
desfrutar, relaxar, cantar, dançar,
extasiarem-se. Vieram todas para isso.
Mas quando dez mil pessoas têm que
viver juntas, é necessário fazer casas, fazer
estradas, preparar a comida, preparar roupas,
mil e uma coisas são necessárias, elas vão
gastando todo o seu tempo. Devagar, aos poucos
você se esquece completamente da verdadeira razão
pela qual você chegou. Você vai entrando
noutras coisas, e a intenção original fica
completamente esquecida.
Atualmente eu estou trabalhando de
modo totalmente diferente, de tal modo que essas
duas coisas possam ser evitadas.
Por mim, eu quero sempre estar num
feriado.
Por mim, eu sempre quero significar
nada, exceto êxtase, música, dança. É bom
ficar somente por alguns dias comigo e depois
voltar para o mundo. Leve a música, leve o êxtase
com você, espalhe-o, e quando quer que você
sinta sede, volte outra vez.
Assim, será uma escola mundial de
misticismo, aonde as pessoas estarão vindo e
indo, levando a mensagem a todos os cantos e
recantos do mundo. E eu não os quero associados
de modo algum a coisa alguma... fazendo
estradas, fazendo casas, fazendo represas –
tudo isto é pura tolice!
Eu simplesmente quero que se lembrem
de mim como uma flor, uma fragrância, uma
chama, uma luz; associem-me a essas coisas. Este
vai ser o propósito da nova escola de mistérios.
Eu preferiria chamá-la de ‘Escola de Mistérios’
ao invés de ‘Comuna’, porque este nome
ficou ligado com a comuna que tivemos. (...)
Deste modo evitaremos a coisa mais básica:
que a pessoa me tome como garantia. E a segunda
coisa: que ela não se esqueça de sua intenção
básica ao vir a mim.”
Osho
– Além da Psicologia – Cap. 17
Publicado em português pela Devantar Editora.
Edição esgotada. Tradução Ma Anand Samashti
e Sw, Prem Abodha
Osho,
Eu
venho de uma de suas comunas na Europa, e sinto
que aqui tudo é mais intenso e mais relaxado.
Existe alguma diferença entre esta comuna e as
outras comunas ao redor do mundo?
“Não existe diferença alguma;
Todo sannyasin,
onde estiver, ele tem uma conexão comigo de
coração a coração.
Este é todo o
significado do sannyas.
Sannyas não é
uma convicção intelectual. É um tipo de caso
amoroso. Assim, não interessa onde você está.
A pergunta é importante. Eu certamente estou
aqui. Isto faz um pouco de diferença para as
pessoas desta comuna. Eu continuo martelando
nelas por vida total e intensiva, por alegria,
por dança por canção – de manhã e tarde,
cinco horas continuamente.
Nas outras
comunas eu não estou fisicamente presente, mas
o que eu estou dizendo aqui, alcança todo o
mundo em dois dias, todas as comunas. Eles terão
os vídeos, as fitas. A distância não faz
qualquer diferença. Eles têm que entender que
o que eu estou dizendo não é apenas para as
pessoas desta comuna, mas sim endereçado a
todos os sannyasins onde quer que eles
estejam.”
From
Death to Deathlessness – cap. 35 – perg. 3
“Cada um de meus sannyasins carrega algo de
mim; cada um de meus sannyasins se torna uma
parte minha, espiritualmente, fisicamente, de
toda maneira possível. Meus sannyasins não são
crentes, eles estão num caso de amor. Isto é
um fenômeno louco. Assim, sempre que meus
sannyasins se encontram, a minha presença é
sentida; sempre que meus sannyasins celebram,
minha mensagem é realizada, porque celebração
é a minha mensagem.
Curtam! Cantem!
Dancem!
Dancem tão
totalmente que seus egos se dissolvam e desapareçam.
Dance tão
totalmente que o dançarino não esteja mais aí,
mas somente a dança permaneça. Então você me
encontrará em qualquer lugar que estiver.
E agora tem que
ser um fato conhecido e reconhecido que meu
Buddhafield não vai ficar confinado a um
pequeno lugar onde estou vivendo com alguns
milhares de sannyasins. Todas as pequenas
comunas, ashrans e centros, ao redor do mundo se
tornarão pequenos buddhafields. Nós temos que
preencher toda a terra com buddhafields. Nós
temos que criar uma corrente de buddhafields. E
isto pode ser feito. Se você pegar um pouco da
minha alegria, do meu amor e do meu riso e levar
com você aonde você for, a fragrância do
buddhafield estará indo junto. Você estará
levando as sementes.
Os cientistas
dizem que no começo somente uma semente deve
ter alcançado a terra, por alguma coincidência
– talvez uma colisão de estrelas, a explosão
de um astro. Uma semente, e toda a terra pouco a
pouco se tornou verde. Uma semente é o
suficiente para transformar toda a terra num
jardim.”
Osho
– Come, Come, Yet Again Come – Cap. 14 –
pergunta 3
"Para criar um Buddhafield, o mestre tem
que criar milhares de discípulos. Ele tem que
criar uma energia multidimensional na qual todos
os tipos de pessoas contribuem, colocam sua
energia. Ele tem que fazer um oceano de energia,
tão tremendamente poderoso que quem entrar no
oceano, mais cedo ou mais tarde, vai ser
transformado – algumas vezes apesar dele
mesmo, outras vezes sem mesmo saber o que está
acontecendo.
É fácil
acontecer com um mestre. É ainda mais fácil
acontecer com um mestre que tem um Buddhafield.
E meu esforço é para criar o Buddhafield não
apenas aqui, mas criar pequenos oásis por todo
o mundo. Eu não gostaria de confinar esta
tremenda possibilidade apenas a esta pequena
comuna. Esta comuna será a fonte, mas haverá
ramificações por todo o mundo. Ela será a
raiz, mas vai se transformar numa grande árvore.
Ela vai alcançar todos os paises, e todas as
pessoais potenciais. Nós criaremos pequenos oásis,
nós temos que criar pequenas comunas e centros
ao redor de todo o mundo."
Osho
– The Dhammapada – The Way of the Buddha –
cap. 6 – pergunta 4
Nota:
Com exceção do texto extraído do livro Além
da Psicologia, os demais textos foram traduzidos
por Sw. Bodhi Champak
Copyright
© 2006 OSHO INTERNATIONAL FOUNDATION, Suiça.
Todos os direitos reservados
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