Os
Direitos Autorais do Osho
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A questão dos Direitos Autorais do Osho costuma dividir
as opiniões, chegando algumas pessoas a duvidar da
necessidade de uma Fundação Osho para administrá-los.
Alguns desses
questionamentos têm justificativas razoáveis, que nos põem
a pensar. Mas, na maioria das vezes são decorrentes da
falta de informações ou de uma compreensão inexata ou
parcial do assunto.
Há também aquele grupo
que entende que as palavras de Osho deveriam ser de livre
uso como são as palavras de Jesus, o que, sob certo
sentido, tem uma lógica.
Ocorre que vivemos épocas
e situações completamente diferentes.
As palavras de Jesus foram
preservadas pela Igreja, com o patrocínio do Império
Romano de uma maneira muito controversa. Primeiro porque
os próprios evangelistas viveram e escreveram dezenas de
anos após Jesus ter sido crucificado, ou seja, as citações
foram feitas a partir do que ouviram dizer através de
transmissão oral. Em segundo lugar, porque hoje sabemos
que existiram outros evangelhos considerados inadequados
pela Igreja, existiram outras versões a respeito da vida
e dos ensinamentos de Jesus, e tudo isso foi simplesmente
condenado e perseguido. Pessoas foram mortas e bibliotecas
foram incendiadas para calar outras possíveis interpretações
além daquela patrocinada pelo Império e proclamada pela
Igreja.
Osho é atual. Os tempos e
as situações são outras.
Todas as palestras do Osho
foram gravadas e os seus livros são transcrições dessas
gravações. Não se pode atribuir a ele alguma afirmação
que não foi dita. Por isso, sempre que alguém disser
“eu estava em Puna e ouvi Osho dizer isso ou aquilo”,
é bom perguntar em que livro foi publicada essa afirmação,
qual capítulo e qual o n° da pergunta. Tudo está
registrado.
Os evangelhos fazem parte
daquilo que chamamos de “sagradas escrituras”, um
vasto material originalmente transmitido oralmente e que
cada uma das diversas tradições reuniu em forma de
grandes compêndios, como a Bíblia, os Vedas, o Alcorão,
etc.
Osho é diferente. Ele
falou para nossos contemporâneos, tratou de assuntos do
nosso dia-a-dia, respondeu perguntas das mais simples às
mais complexas, e usou uma linguagem atual, com um conteúdo
que é pura sabedoria, com uma forma poética e com um
imenso poder transformador.
No início de seu trabalho,
Osho viajava por toda a Índia proferindo palestras para
grandes multidões. Ele percebeu, então, que sempre tinha
que recomeçar do bê-á-bá, pois cada vez falava para um
público novo. Por isso, ele estabeleceu-se em Bombaim e
começou as iniciações no sannyas. Dessa maneira foi
possível manter mais próximo dele as pessoas que já
tinham uma compreensão maior e ele pôde aprofundar o
conteúdo de suas mensagens. O crescente número de
pessoas que chegavam até ele tornou inviável a maneira
como seu trabalho se desenvolvia
em Bombaim. O
passo seguinte foi mudar-se para Puna, onde foi comprada
uma grande propriedade no Koregaon Park, uma área de chácaras
num ambiente bucólico, com lindas mansões remanescentes
da ocupação inglesa. Ali se estabeleceu a sua comuna e
seu trabalho teve realmente condições de explodir.
É claro que para essa
explosão acontecer, um mínimo de organização foi
necessário. As construções tinham que ser administradas
e orientadas; alguém teria que tomar conta da cozinha,
alguém teria que cuidar da programação das atividades.
Osho participava ativamente de todo esse processo, mas ele
não poderia assumir essas funções administrativas e até
mesmo burocráticas. Ele tinha que colocar atenção e
orientar as práticas terapêuticas que estavam começando
a ser um importante componente na vida da comuna. E,
sobretudo, ainda havia as suas palestras, os satsangs, os
darshans que constituíam o núcleo central de toda vida
do ashram. E isso gerava a necessidade de um trabalho
muito especial que era a gravação de suas falas, a
transcrição em textos, a publicação em livros e a
distribuição.
Em momentos variados foram
criadas Academias, Institutos, Fundações, Centros e vários
outros núcleos que cuidavam de um ou outro desses
segmentos que todo o seu trabalho implicava.
Osho criou a Osho
International Foundation para dar suporte a todo o seu
trabalho, e para tanto lhe cedeu os direitos autorais de
toda a sua obra.
Uma das recomendações
mais insistentes de Osho foi no sentido de que o seu
trabalho fosse expandido por todo o mundo, enfatizava que
tudo fosse preservado em sua essência, sem distorções,
e, mais ultimamente, ele manifestou que gostaria de ver a
sua comuna transformada num grande clube de meditação.
Antes de deixar o corpo,
Osho criou o Circulo Interno, um grupo de discípulos
encarregados de dar continuidade a todo esse trabalho: a
administração da comuna e sua progressiva transformação
num Resort, a difusão de seu trabalho através de publicações
de seus livros, vídeos e CDs em toda parte do mundo, a
coordenação dos seus Centros e Institutos espalhados
pelo mundo, entre outras atribuições.
Especificamente com relação
à publicação dos livros, pensava-se no início, que os
próprios sannyasins poderiam montar pequenas editoras e
cuidarem da distribuição. Uma das sua citações que
transcrevemos abaixo é dessa época em que o próprio
Osho fez essa sugestão. A prática mostrou, porém, que
esse caminho era extremamente ineficiente. Num segundo
momento pensou-se em ceder os direitos autorais às
editoras, sem cobrança de royalties, (também mencionado
em outra das citações abaixo) desde que elas divulgassem
o trabalho do Osho, dos seus Centros, dos livros
publicados, etc. O resultado disso foi um tremendo caos,
pois já não se sabia mais a quem fora dada a autorização
para publicar este ou aquele livro. E muitas editoras nem
faziam mais a divulgação prometida.
Levou um tempo até se
chegar à conclusão de que algo mais amplo e profissional
deveria ser feito. Foi preciso um esforço para se
conhecer melhor como funcionava o grande mercado de livros
ao redor do mundo e encontrar os meios para que Osho
entrasse nesse mercado.
As grandes editoras dominam
as principais redes de distribuição em todos os países
e são elas que determinam os livros que são destacados
como lançamentos nas livrarias espalhadas pelos paises.
Era preciso chegar até os grandes livreiros.
Foi quando se criou a Osho
International com sede
em Nova York
que é a grande capital editorial do mundo, por onde todos
os grandes editores passam antes de definir quais livros
irão publicar no ano seguinte.
É claro que se não
existissem direitos autorais, que garantissem
exclusividade de publicação para uma editora, ela não
iria investir na publicação e distribuição de um livro
que pudesse ser pirateado sem restrições. O mesmo
acontece com os vídeos e com os CDs. É uma lei do
mercado. É assim que as coisas acontecem no mundo.
Em função disso, uma das
primeiras grandes tarefas da Osho International foi
retomar as rédeas de todo o processo de publicações de
livros do Osho no mundo, determinando a assinatura de
novos contratos para regularizar a situação de muitos
editores. Em seguida, buscou-se adotar alternativas para
colocar os livros do Osho sob os holofotes das grandes
editoras em todo o mundo.
Em nosso boletim n° 38, de
junho de 2006, publicamos uma extensa matéria com todos
os detalhes relativos à explosão de vendas de livros do
Osho no mundo após os procedimentos adotados pela Osho
International com esse objetivo. É uma matéria
interessante para quem quiser aprofundar-se mais no
assunto. Para acessar, clique no seguinte endereço: www.oshobrasil.com.br/conexaovariedades38.htm
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Osho
fala sobre:
- a Fundação Osho
Internacional,
- organização e
organismo,
- direitos autorais e marca
registrada
- a
utilização dos royalties de seus livros.
Enquanto
Osho proferia suas palestras, transcorria todo esse
processo permanente de construção e reconstrução das
bases de funcionamento de sua comuna. Academias, Fundações
e Institutos eram criados, modificados, substituídos. Em
diversas ocasiões ele se referiu a esse assunto. No início
ele usou a palavra organização. Mais tarde ele refutou
esse nome e adotou o nome organismo, de fato muito mais
apropriado. Houve momento em que ele cogitou mudar o nome
da Fundação para Amigos simplesmente.
Os trechos que apresentamos
abaixo, extraídos de algumas de suas palestras, nos
mostram como ele se fazia presente na criação desses órgãos
e como ele orientava e definia a atribuição de cada um.
Mais
especificamente no Texto do Mês que publicamos nesta edição,
Osho fala com muito mais detalhes as razões para a criação
dessa estrutura ao redor de seu trabalho.
Um
detalhe merece a nossa atenção. É a maneira típica do
Osho responder a certas perguntas. Quando alguém
formulava uma pergunta a partir de seu próprio coração,
com uma vontade sincera e humilde de querer ouvir uma
explicação ou uma orientação, ele amorosamente
respondia com toda riqueza de detalhes que o assunto
merecia.
Mas, quando alguém formulava uma pergunta apenas para
provocá-lo ou para colocar em dúvida uma orientação
que ele próprio havia dado, ele era curto e grosso e
respondia lacônica e secamente. É o caso dessa primeira
pergunta que citamos na seqüência abaixo:
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Querido Osho,
Organizações sempre me assustaram porque eu sinto
que existe nelas uma maldade embutida, talvez um mal
necessário. A Fundação Osho Internacional é uma
organização e ela tem toda possibilidade de se tornar
uma organização muito poderosa. Você poderia me dizer
por que a Fundação é necessária?
“Sim, porque o mal é necessário.”
OSHO - The Path of Love – cap. 6 question
3
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.
“Eu estou
lutando contra todo tipo de institucionalização,
organização. Eu quero uma coisa totalmente diferente. Eu
chamo isso de organismo, não organização.
Organização é
algo externo e organismo é algo interno. Organização não
tem centro algum, só apenas periferia. Uma máquina é
organizada. Você coloca diferentes partes juntas numa
certa ordem, mas a máquina não tem alma, nem centro. Ela
funciona, ela trabalha, mas não há um alguém dentro
dela. Uma máquina é uma organização de partes reunidas
numa certa ordem para funcionar de uma determinada
maneira. (...)
Um organismo é
algo como o seu corpo. Ele funciona junto, mas cada órgão
de seu corpo tem sua própria individualidade, e não
existe alguém que esteja governando isso. (...)
O organismo
funciona numa unidade, sem que alguém force essa unidade.
E existe um centro mais interno – a alma – que
simplesmente fornece a energia para o todo.
Eu sou contra
organização. Ela tem uma hierarquia que vai do mais
baixo ao mais alto numa linha vertical. O organismo é um
círculo, não uma linha vertical, sem hierarquia. Ninguém
é superior aos demais. E o círculo tem um centro que é
a fonte de energia para todos, para todos os órgãos que
fazem o círculo.
Toda coisa viva
é um organismo. Toda coisa morta é uma organização. Eu
gostaria que meu povo fosse um organismo. E eles estão
mudando, pouco a pouco. Isso é natural, porque eles
vieram do mundo... Eles têm carregado consigo milhares de
anos de condicionamentos. Isso leva tempo para eles
abandonarem, mas estão abandonando...
Eu estou dando
uma alternativa para tudo.. A organização tem que ser
substituída por um organismo. A comuna tem que ser um
organismo. Eu estou trabalhando nesse sentido e está
acontecendo. Vai levar algum tempo para as pessoas começarem
a perceber que algo estranho está acontecendo: que elas
estão funcionando em harmonia, que elas estão sentindo
responsabilidade. Ninguém está lhe atribuindo
responsabilidade, ninguém as condenará por não serem
responsáveis. Mas, de repente, elas sentirão como a vida
é mais alegre, mais amorosa e como desapareceram todas as
misérias, tristezas e escuridão.”
OSHO - The Last
Testament – vol. 2 - Cap. 19
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.
“Aqui, nesta comuna, ninguém é governante e ninguém é governado.
Esse é todo o sentido de criar esta comuna e outras ao
redor do mundo, onde as pessoas podem viver como indivíduos,
sem divisão de classes de governantes e governados. (...)
Lembre-se, aqui não há líder algum, nem liderados; nem governantes,
nem governados.
Mesmo as pessoas que são presidentes da Fundação, da Comuna, da
Corporação de Investimentos e de outras pessoas jurídicas,
não são diferentes de vocês. Eles não têm qualquer
poder especial a mais que vocês.
Eles não são governantes. Eles são servidores da comuna. Eles se
colocaram numa posição humilde – porque eles têm a
capacidade, a generosidade e o amor para com a comuna –
de estarem prontos para serem servidores da comuna.
E é belo servir com amor. “
OSHO - From Bondage to Freedom – cap. 5
question 2
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.
Querido Osho,
A comuna não existe mais, ou melhor, cada
sannyasin é a comuna. Mas, e as instituições como
Academia, Fundação que cuidam da publicação e da
distribuição de suas palavras? Elas ainda têm uma função?
E como elas podem funcionar?
"Elas
ainda têm uma função – e elas continuarão a
funcionar – mas não é uma função ditatorial. A função
delas é servir a todo o mundo de sannyasins e às pessoas
que me amam. A função delas não é governar você, mas
servi-lo.
E elas
não são organizações, elas são apenas institutos. E a
função delas se torna mais importante agora, por causa
de todos esses idiomas em que os livros estão sendo
traduzidos, tem que ver se eles não estão traduzidos
erroneamente – se a tradução está correta e se não
está prejudicando o espírito da mensagem.
Cuidar de todos
os idiomas é um grande trabalho – nós precisamos de um
instituto de publicação para checar tudo antes de ser
publicado.
Exatamente
ontem, uma coreana esteve aqui e nos informou que mais de
trinta dos meus livros foram traduzidos para o coreano e
milhares de exemplares estão à venda em todas as
livrarias do o país. Nós temos que cuidar dessas coisas.
Existem paises que não são membros da Convenção de
Bern: eles não consideram os direitos autorais. A Coréia
é um desses que não consideram os direitos autorais, de
modo que eles podem traduzir e publicar qualquer
livro.
Mas nós
podemos, pelo menos, dar uma olhada se a tradução está
sendo feita corretamente, se a pessoa que está fazendo a
tradução me compreende. Não se trata apenas de uma
questão de direitos autorais, a questão é que eu não
devo ser apresentado de uma maneira errada – o que é
possível, pois, se eles estão ganhando dinheiro, porque
irão cuidar se a tradução está certa ou errada?
Nós nem mesmo
estamos sabendo: isso pode estar acontecendo em outros
paises. Existem muitos paises que não assinaram a convenção
de direitos autorais. Mas nós podemos ajudá-los,
sugerindo, ‘Nós não queremos qualquer dinheiro seu,
qualquer royalty, mas nós gostaríamos que todo livro
fosse apresentado corretamente, sem qualquer distorção.
Em muitos países nós teremos que fazer as publicações
com nossas próprias mãos.”
OSHO - Light on
the Path – Cap. 28 – question 4 |
.
"Quando eu estava na prisão, pediram-me para escrever meu nome, mas ao
invés de meu nome, deveria escrever David Washington. Eu
disse ‘Eu não entendo. Esse não é o meu nome. Você
está me forçando a um ato ilegal. Você acha que eu sou
um idiota? Eu assino David Washington e amanhã você me
envenena e o mundo não terá vestígios de onde eu
desapareci’. (...)
...Então ele escreveu o meu nome, como sendo David Washington, e eu
assinei o meu nome. Ele olhou, mas a minha assinatura é
de tal maneira que mesmo quem conhece o hindi não
consegue compreender. Ele disse, ‘O que é isso?’
Eu disse, ‘Deve ser David Washington. Se meu nome é David Washington,
isso deve ser David Washington’. Eu disse, ‘Eu quero
deixar isso claro: a minha assinatura é conhecida
mundialmente. Não tente ser esperto e ardiloso. Se algo
acontecer comigo você vai ser pego por duas razões: o
meu nome está escrito com a sua mão e a minha assinatura
é muito conhecida. Não é algo pessoal, ela é marca
registrada em quase todos os paises. Todo mundo conhece
minha assinatura e sabe o que isso significa’."
OSHO - The Great Pilgrimage: From Here to
Here - Cap. 12 – question 1 |
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“Há poucos
dias, Anando estava mostrando-me um livro publicado contra
mim na Austrália, por um casal que tinha sido sannyasins
por três anos e estiveram na comuna. Mas, olhando suas idéias,
parecia que eles nunca me viram. Eles estão dizendo que
estiveram trabalhando arduamente e que com o trabalho
deles eu estava comprando Rolls-Royces. Vocês conseguem
ver o absurdo? O trabalho deles não estava gerando nenhum
dinheiro. As pessoas estiveram trabalhando na construção
das próprias casas, para morarem nelas, das estradas –
e para essas coisas consumia-se dinheiro, não se produzia
dinheiro. Mas a cabeça deles – durante todos aqueles três
anos – esteve cheia de ressentimentos.
Aqueles
Rolls-Royces não foram produzidos pela comuna. Foram
presentes que vieram de fora, de todo o mundo. E eu não
me tornei proprietário deles – eu dei todos eles para a
comuna. Eles eram propriedade da comuna, e eu não trouxe
nenhum deles comigo, eu os deixei com a comuna. Tudo que
eu tinha, eu deixei com a comuna. Eu nunca possuí coisa
alguma. Mas eles devem ter ficado com a idéia de que
estavam ganhando dinheiro e eu estava gastando. Esse é o ressentimento deles.
Que dinheiro vocês
estavam ganhando? Na verdade, vocês precisavam de
dinheiro para construir as casas, para fazer as estradas,
para construir a represa. Uma represa precisou de dois
milhões e meio de dólares para ser construída. Vocês
estiveram contribuindo com o trabalho, mas não estávamos
criando dinheiro com ele, de modo que eu pudesse comprar
Rolls-Royce ou qualquer outra coisa. A comuna estava
absorvendo dinheiro. Na verdade todo o lucro com os meus
royalties, com os meus livros estavam indo para a comuna.
Agora, quatrocentos livros em diferentes idiomas estão
trazendo milhões de dólares em royalties, e esses
royalties estão indo para a comuna.
OSHO - Beyond
Psychology – Cap. 24 – question 1 |
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