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Conexão
Brasil
outubro de 2004 |
ARTE OBJETIVA
Nartan, Japão
1993 |
ARTE ZEN
Aquela, que nasce da meditação... alguns
místicos no oriente, chamaram de “Arte
objetiva”.
Ela
vem do silêncio.., de um
relaxamento
total com a existência... sem intenção... sem
interpretação ou
expressão dos
nossos sentimentos e
emoções...
Um
vazio,com raízes no nosso interior, ela
é a ponte entre o prático e o místico.....
Um mistério,
que se reflete, no espelho da
nossa consciência...
Nartan |
Nartan nasceu em Portugal.
Com
Bacharelado na Universidade de Belas Artes de Lisboa, prosseguiu
os estudos de Pintura na Hammersmith School of Art. em Londres.
Expôs individual e coletivamente na Europa (Inglaterra,
Holanda, Alemanha, Suíça e Itália), Ásia (Índia
e Japão), U.S.A.(Oregon, Los Angeles e S.Francisco) e participou
do Festival da Paz, Edam (Holanda, 1977). Organizou e conduziu
seminários e workshops de “Arte-Meditação" na Ásia, Europa
e U.S.A.
Em 1978
tornando-se sanyasin de Osho, viveu na sua comunidade na India,
onde dirigiu seminários de Pintura Vipassana, fazendo parte do
Rajneesh Art Group criado por Osho, em 1979, no seu ashram.
Compartilhando essa visão,
Nartan
tem prosseguido este seu trabalho de Arte Zen nos vários
paises, onde tem vivido e exposto periodicamente.
Há dois
anos residindo no Brasil, em Alto Paraíso de Goiás, ela está
trabalhando na Zen Art Galeria, na internet, que promete ser
muito bonita.
Contatos
para workshops, seminários e cursos:
e-mail: nartan_zen_art@hotmail.com
telefone (62) 446-1649 |
Nartan, conduzindo
workshop em Puna-Índia
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Sobre
o Rajneesh Art Group
Com
a criação deste grupo, Osho, abriu uma
nova dimensão no campo da criatividade. Muitos
artistas de vários paises do mundo, tiveram a oportunidade de
viver existencialmente essa nova experiência. Uma visão, que
é uma volta de 180°, na direção
da sanidade humana, na direção a nós próprios como criadores.
Cada um de nós é
um criador... no seu modo particular, individual. A sociedade
nos condiciona a sermos algo diferente daquilo que somos. Na
maior parte das vezes não coincidindo com
a nossa potencialidade criativa. Até mesmo encontrar o
nosso modo de ser criativo é difícil. A arte tornou-se uma
coisa séria, funcional e doentia, destruindo, assim, a necessidade
intrínseca que cada um tem, de ser criativo, independente de
qualquer propósito em
especial. Assim a necessidade de sucesso, de fama, de competição,
pouco a pouco vai cancelando a inocência de podermos olhar o
que nos rodeia, com olhos de criança. Acreditamos que não
somos criativos, porque não éramos bons suficientemente, para
criar um impacto, no mundo ”lógico”. E muitos se esquecem
de dar a si mesmos a
chance, de beber desse êxtase tão essencial no crescimento humano que é a criatividade. (Nartan)
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"A vida pertence àqueles que são criativos porque a vida
nada mais é que um longo e eterno processo de criar mais beleza
e mais verdade; de criar estados mais elevados de consciência e,
finalmente, de criar Deus dentro do nosso ser... Existem pessoas
que pensam que podem ser felizes sem serem criativas. É impossível.
Porque criatividade
é o único modo de relacionarmos com o êxtase da existência..."
(Osho) |
Nartan, Brasil 2004
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"...uma pessoa criativa vem a este mundo e realça a sua beleza...
uma canção aqui, uma pintura
ali....ele faz o mundo dançar melhor, curtir melhor, amar
melhor, meditar melhor. Quando ele deixar
este mundo, ele deixará um mundo melhor atrás de si. Talvez ninguém o
tenha conhecido, ou talvez alguém o tenha conhecido. Isso não é
o importante. Mas ele, ao deixar este mundo, estará tremendamente realizado,
pois a sua vida foi de algum valor intrínseco." (Osho)
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Nartan, Lua Cheia na
Cachoeirta, Brasil |
"A distinção entre a arte subjetiva e a
arte objetiva é basicamente baseada na meditação. Qualquer coisa que é
criada a partir da mente, permanece arte subjetiva. E tudo aquilo
que é criado a partir do silêncio e da meditação é arte
objetiva. Esta definição é simples e destruirá a sua
confusão, quando
você estiver criando algo... Talvez você seja um escultor, um
carpinteiro, talvez um pintor, um poeta, um cantor ou um músico...
Tudo
o que tem que ser lembrado é que está vindo do silêncio
dentro de você. Tem uma espontaneidade, não é pré arranjado,
pré programado ou pré pensado. Enquanto você estiver criando algo,
você continuará se surpreendendo. Você
fica nas mãos da existência, as
suas mãos não são as suas mãos, elas apenas seguem a vontade da existência.
Você não tem que interferir, tem apenas que ser um observador,
um observador da sua
própria criatividade. 'aquele que faz' passa a ser simplesmente
um observador. Os antigos upanishads são um dos melhores
exemplos de arte objetiva. São comentários tremendamente
significativos, poesia de imensa beleza, e ainda assim, nós
não sabemos o nome
do poeta ou o nome do
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místico. Eles não
mencionaram os seus nomes pela simples razão de que eles não eram
'os que
faziam', eles eram apenas instrumentos nas mãos da existência.
A
mente é uma fazedora. Quando você está fazendo algo de
acordo com a sua mente, isso será arte subjetiva. Subjetiva no
sentido de que você está esvaziando os seus pensamentos na
tela, em cores; cantando os seus pensamentos na flauta. Mas isso
não pode ser sagrado; a sua mente está tão cheia do trivial,
empenhada com coisas absolutamente não essenciais, é um caos...
Quando alguma coisa é criada a partir desta loucura, que
chamam de mente, isto vai ser refletido... A arte objetiva tem uma
mensagem e a arte subjetive tem uma loucura..." (Osho) |
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