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Conexão
Brasil
janeiro
de 2008
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O
amor não consegue cumprir o prometido
Querido
Osho,
Quando eu me apaixono profundamente, me sinto triste ao
mesmo tempo. Por que?
“O verdadeiro amor sempre causa tristeza. É inevitável,
porque o amor cria um espaço que abre novas portas ao seu ser. O
amor cria uma situação crepuscular.
Em
momentos de amor, você pode ver o que é irreal e o que é real.
Em momentos de amor, você pode ver o que é significante e o que
é insignificante e, ao mesmo tempo, você vê que está enraizado
no insignificante – por isso a tristeza. Quando você está
amando, você se torna consciente do seu potencial supremo, você
se torna consciente do mais longínquo pico, mas você não está
lá – por isso a tristeza.
Você
tem uma visão, mas é uma visão e, em um minuto, ela desaparecerá.
É como se Deus tivesse falado com você no sonho e, quando você
acorda, você não o vê. Você sabe que algo aconteceu, mas não
se tornou uma realidade. Foi apenas uma brisa passando.
Se
o amor não causa tristeza, saiba bem que não é amor. O amor,
com certeza, criará a tristeza; quanto maior o amor, maior será
a tristeza que o acompanha.
O
amor abre a porta para Deus. Dois corações ficam juntos, muito
próximos, mas nessa proximidade eles podem ver a separação –
essa é a tristeza. Quando você está longe, não consegue ver
isso tão claramente. Você sabe que está separado, mas quando
você deseja ser um com alguém, anseia por isso, há uma grande
paixão e você se aproxima, se aproxima, então chega o momento
em que você está muito, muito perto, mas você não pode ir além,
você está paralisado – de repente você fica triste. A meta
está tão próxima e ainda assim fora do alcance.
Às
vezes, depois de amar, você cairá numa noite de profunda frustração.
Aqueles que não conhecem o amor, não conhecem o verdadeiro
sofrimento, a verdadeira angústia. Eles têm um tipo de vida
nivelado. Não conhecem os picos, por isso não estão conscientes
dos vales. Não atingiram o máximo, assim, pensam que o que estão
fazendo, seja lá o que for, é como a vida deve ser. No amor, por
um momento, você se torna aquilo que você deveria ser. Mas isso
é apenas momentâneo.
Se
você quer que isso se torne uma realidade eterna para você, então
o amor não será suficiente – a oração será necessária. O
amor o faz consciente dessa necessidade – e, a não ser que você
comece a mover-se na oração, o amor criará mais e mais
tristeza.
Você
não pode tornar-se um no amor. Pode apenas ter a ilusão de
tornar-se um. E esse é o grande desejo – como ser um, como ser
um com o todo, como ficar em harmonia com a realidade, como
desaparecer totalmente. Porque se você é, há sofrimento; se você
é, há angústia; se você é, há ansiedade. O próprio ego cria
o problema. Quando você se dissolve e desaparece, quando você se
torna um, alguém é deixado para trás. Você é apenas uma onda
nesse eterno oceano da existência. Você não tem um centro próprio;
o centro do todo se torna o seu centro. Então a ansiedade
desaparece, a angústia desaparece e o potencial tornou-se real.
Isso é o que se chama iluminação, nirvana ou realização
divina.
O
amor se move na mesma direção, mas ele pode apenas prometer, não
pode cumprir. Ele não consegue cumprir o prometido – por isso a
tristeza. Você sente que está chegando muito perto do ponto onde
você pode desaparecer e ainda assim não desaparece. Novamente
você começa a distanciar-se de seu amado. Várias vezes você
chegará perto e de novo cairá em sua solidão. Mas você nunca
se tornará um. E, a menos que se torne um, o êxtase não será
possível.
Um
existencialista muito famoso, Nikolai Berdyaev, escreveu algumas
coisas muito pertinentes, muito relevantes para essa pergunta. Ele
diz: ‘Eu sempre tive medo de experiências felizes, divertidas,
pois elas sempre me trouxeram as mais vivas memórias da agonia da
vida’.
Certamente
é assim. É por isso que as pessoas realmente miseráveis não se
rebelam. Os proletários nunca se rebelam. Marx era de uma família
de classe média, assim como Mao, Lênin, Engels. Todos os
revolucionários vêm da classe média, eles não vêm da camada
social inferior. Eles não podem vir dali. As pessoas são tão
miseráveis que não podem acreditar que exista algo mais. Elas
nunca experimentaram nada da alegria. Pelo fato de elas não terem
experimentado coisa alguma da alegria, elas não podem se imaginar
como miseráveis. Elas não têm comparações.
Se você não souber o que é doença, não saberá o que
é saúde. Se você é doente desde o começo – se, no dia em
que você nasceu, nasceu doente – e nunca sentiu aquele bem
estar chamado saúde, você não será tão infeliz com sua doença.
Você estará perfeitamente satisfeito com ela. Você achará que
a vida é assim.
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É por isso que uma revolução não surge da camada
social mais baixa.
Também
não surge da camada social mais alta, porque eles têm muito a
perder. Eles não podem ser revolucionários. É arriscado
demais para eles. O pobre nada tem a perder, mas não pode
sentir as suas misérias; o rico pode sentir a miséria, mas ele
tem muito a perder. Por isso, todos os revolucionários nascem
da classe média – aqueles que conheceram ambos, um pouco da
miséria e um pouco do contentamento. A perspectiva deles é
muito mais clara. Eles sabem que a felicidade é possível e,
por saberem isso, suas agonias são intoleráveis.
Berdyaev diz: ‘Em dias de grande festa eu, quase que
invariavelmente, sentia agonia, talvez porque estivesse
esperando por alguma transformação miraculosa da costumeira
vida prosaica. Mas ela nunca veio.’ Sim, num dia de festa uma
pessoa sente mais agonia, porque ela espera mais. Quando você
espera mais, naturalmente se sentirá mais miserável se essa
esperança não for satisfeita.
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Em
momentos de amor há uma grande esperança. Você chegou – e
ainda assim nunca chega. Você sente que está quase acontecendo
– este é o momento – o momento vem e passa e você é
deixado novamente na mesma terra deserta em que sempre esteve.
As nuvens juntaram-se e nunca chove, o deserto permanece um
deserto. Se as nuvens não se juntam, você não terá esperança.
Você o conhece como deserto. Você o aceita. Você se ajusta a
ele. Mas, de repente, um dia, você vê as nuvens se juntando,
você sente pelo vento que vai chover, sente em todo o redor que
vai chover, seu coração começa a vibrar, porque agora esse
deserto não será mais um deserto, agora as árvores verdes
crescerão, pássaros cantarão e haverá celebração... E
aquelas nuvens começam a desaparecer.
Você
não viu isso? Um dia, caminhando por uma rua escura, de repente
um carro passa perto e o inunda de luz. Depois que o carro se
vai, a escuridão é maior que antes. O que aconteceu? Você
estava caminhando na mesma noite, na mesma escuridão, mas
aquelas luzes, aqueles faróis do carro, de repente encheram
seus olhos de luz por um momento. Comparando agora, a escuridão
é maior. Por alguns minutos, pode ser que você não seja capaz
de ver nada. Estará completamente cego. Isso foi feito pela
luz.
A
situação é exatamente a mesma... Quando você está
apaixonado, é inundado de luz. Mas, então, acaba – vem e
vai, é momentâneo. E no rastro há grande tristeza.
E,
mesmo enquanto o amor está presente, aqueles que são muito
perceptivos sabem que não vai ser assim para sempre. É momentâneo.
Eles estão até tremendo. O amor está lá, mas eles sabem que
vai acabar – por isso a tristeza.
A
pergunta foi feita por Ma Prem Abhinava. Ela deve ser muito
perceptiva, intuitiva. Ela deve ter um coração que pode sentir
as coisas mesmo quando as pessoas comuns não as sentem. Quando
há amor, você curte; quando ele se acaba, você fica triste.
Mas, se você for muito perceptivo, se tornará consciente de
que exatamente no momento em que o amor está presente, a
tristeza está espreitando ali na esquina.
Berdyaev
diz: ‘O amor, em particular, me parece carregar dentro de si a
semente da angústia e freqüentemente fico perplexo com pessoas
que puderam experimentar a exaltação do amor como pura alegria
e felicidade’. Ele parece estar confuso.
Esse
homem, Nikolai Berdyaev, foi um dos maiores existencialista do século
XX. E o existencialismo tem penetrado nos mistérios da vida
muito profundamente – não até o final, é claro, mas o
existencialismo é um bom começo. Ninguém deveria parar nele,
porque o começo é negativo. Se você não mergulhar nele, ele
permanece negativo. Começa a ter uma qualidade positiva apenas
quando você realmente vai fundo nele.
Buda
também é um existencialista, mas ele foi até o final. Sartre,
Heidegger, Jasper, Marcel, Berdyaev, eles também são
existencialistas, mas estão parados em algum lugar no meio, não
foram até o final. Por isso eles permanecem negativos. Mas o
insight está certo – nas linhas certas, na direção certa.
Os existencialistas falam de desespero, angústia, ansiedade,
depressão, tristeza, miséria – tudo o que é sombrio,
triste. Eles nunca falam de bênção, de alegria, de celebração.
Mesmo assim, gostaria de dizer que eles estão se movendo na
direção certa. Se eles se moverem um pouco mais, logo
encontrarão a alegria surgindo.
Fiquei
sabendo sobre uma senhora muito famosa, muito respeitável,
muito conhecida na mais alta camada da sociedade. Numa festa
onde todas as pessoas proeminentes do país estavam presentes,
ela se embebedou. Alguém a provocou e ela ficou com tanta raiva
que perdeu o controle, seu controle usual. Ela perdeu a calma e
disse umas palavras vulgares. As pessoas ficaram chocadas. Não
podiam acreditar que aquelas palavras feias vinham daquela
senhora respeitável. Estavam tão chocadas que o silêncio caiu
sobre elas e então ela também ficou chocada pelo choque delas.
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Ela
entendeu o que tinha feito. Ela sorriu – um doce sorriso que
apenas as damas sabem dar – e disse, ‘Sinto muito. Parece
que estou me tornando existencialista’.
Essa
é a situação agora. O existencialismo tem falado apenas sobre
coisas vulgares, o doente, patológico, negativo – o lado
escuro da vida.
É
como se a morte fosse o objeto da meditação. Mas, se você
meditar o suficiente sobre a morte, você ficará surpreso
porque, no centro da morte, surge a vida.
Berdyaev
diz: ‘O amor, em particular, me parece que carrega dentro de
si a semente da angústia e freqüentemente fico perplexo com
pessoas que puderam experimentar a exaltação do amor como pura
alegria e felicidade’. Eros está em angústia, pois se
preocupa e está profundamente enraizado no mistério do tempo e
da eternidade. Preocupa-se com o tempo, ansioso pela eterna
satisfação e, ainda assim, nunca a alcança.
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‘Do mesmo modo, há angústia no sexo. O sexo mostra o
homem ferido, partido e incapaz de alcançar a plenitude
verdadeira através da união. Ele manda o homem ir para um
outro lugar, mas ele retorna uma vez mais para si mesmo e a angústia
de seu anseio pela unidade continua não aliviada. O desejo de
totalidade não consegue ser satisfeito através do sexo; pelo
contrário, ele serve apenas para aprofundar as feridas da
desunião.’
A
palavra ‘sexo’ é de origem latina – sexus, que
significa divisão. Sexo divide. Promete unir, mas nunca une. Na
realidade, ele divide. Mas há um grande desejo no homem de ser
unido. A criança no útero da mãe está unida com a existência.
Ela não tem uma realidade separada. Ela é parte do todo. Ela não
tem uma personalidade, nem uma consciência mais elevada. Ela é,
mas ainda não é um ego. E isso permanece como o nosso mais
profundo anseio – como entrar no útero da existência
novamente.
Psicanalistas
dizem que o esforço do homem para penetrar na mulher quando faz
amor é, na verdade, um esforço para entrar no útero
novamente. E há alguma verdade nisso. Como entrar naquele
estado de calma absoluta, quietude, quando o ego ainda não foi
acionado, quando tudo está em paz e harmonia?
Quando
um homem e uma mulher se unem em amor, eles estão tentando
criar uma unidade – por isso a atração pelo amor e pelo
sexo. Mas isso nunca acontece. Ou acontece apenas por tão
pequena fração de segundo que realmente não importa se
acontece ou não. Na verdade, pelo contrário, cria mais desejo
pela unidade – mais desejo e mais anseio pela unidade suprema.
E, todas as vezes, a frustração vem à tona. Se você tiver
olhos para ver e coração para sentir, você ficará triste;
toda vez que estiver apaixonado, você ficará triste. Novamente
a promessa e de novo você sabe que não será realizada.
Então,
o que fazer? Deixe a sua tristeza no amor tornar-se a peregrinação
para a oração. Deixe essa experiência de tristeza tornar-se
uma grande meditação em profundidade. Primeiro você tem que
dissolver o ego em seu próprio ser interior; você não pode
dissolvê-lo em ninguém mais. Ele voltará. Apenas por um
momento você poderá criar um estado de esquecimento.
O
sexo funciona como álcool, um álcool natural. É fornecido
pela química do corpo, mas é tóxico, é uma droga. É uma química
como o LSD, a maconha – a única diferença é que ele é
bio-química, já é fornecido ao corpo pela natureza. Mas é um
fenômeno químico. Através da química você tem um vislumbre.
Isso é o que acontece quando você toma LSD – através da química,
você tem um vislumbre. É isso que acontece através de todos
os tipos de tóxico – por um momento você se esquece de si
mesmo.Mesmo esse esquecimento momentâneo abre uma janela.
Mas
esquecimento não é uma dissolução. Você não está
dissolvido. Você está lá, esperando. Quando o efeito da droga
acabar, o ego o agarrará novamente. O ego tem que ser
dissolvido, não esquecido. Essa é a tristeza do amor: o ego é
apenas esquecido e só por um momento. Em seguida ele volta. E
volta vingativo. Por isso você encontrará amantes brigando
continuamente. O ego torna-se ainda mais sólido, cristalizado.
E
é por isso que você encontra amantes pensando em termos de o
outro o estar enganando. Ninguém está enganando. Mas você
desejou, esperou, fantasiou um estado de unidade, e você estava
pensando que aquele grande êxtase iria acontecer, e não
aconteceu – alguém o enganou. É claro, naturalmente, o outro
torna-se o objeto. E o outro também pensa do mesmo jeito –
que você o enganou. Ninguém está enganando. O amor enganou
vocês dois. A inconsciência os enganou. A química enganou vocês
dois. O ego os enganou. Se vocês compreenderem, não brigarão
um com o outro.
Essa
revelação da tristeza através do amor se tornará uma revolução,
uma mudança radical em sua vida. Você começará a se mover em
uma nova direção onde o ego possa ser dissolvido.
O
sufismo é isso – como dissolver o ego.
E
o amor dá grandes insights. Por isso eu sou totalmente a
favor do amor. Mas, lembre-se bem, você tem que ir além dele.
Sou totalmente a favor dele, para que você possa ir além. Ele
tem que se tornar um trampolim. Não sou contra o amor, porque
as pessoas que são contra ele permanecerão abaixo dele, nunca
irão além. As pessoas que não conheceram o momento extático
do amor não conhecerão a tristeza dele – como podem
conhecer?
Um
monge vivendo em um mosteiro católico ou um muni jaina levando
uma vida asceta – como eles vão conhecer a tristeza do amor?
Eles renunciaram ao amor. E, nessa renúncia, eles renunciaram
à tristeza também.
E
sem conhecer a tristeza do amor você não pode voar para o
mundo da oração ou da meditação. Essa experiência é uma
grande necessidade.
Algumas
coisas mais... A tristeza que o amor traz é muito potencial,
muito profunda, muito saudável, muito útil. Ela o levará a
Deus. Por isso, não a encare negativamente, use-a. Essa
tristeza sentida no amor é uma grande bênção. Ela
simplesmente lhe mostra que a sua aspiração está além da
capacidade do amor, sua aspiração é pelo supremo. O amor pode
lhe dar apenas uma satisfação momentânea, mas não uma
satisfação eterna. Sinta-se grato pelo amor ter-lhe dado uma
satisfação momentânea e ter-lhe feito consciente de uma
tremenda tristeza dentro de você.
Quando
as pessoas estão juntas no amor, elas se sentem muito sozinhas.
Ninguém jamais sente tanta solidão quanto os amantes. Você
pode se lembrar disso? Enquanto sentado, segurando a mão de sua
bem-amada numa noite de lua cheia, você não sentiu isso? –
totalmente sozinho. O outro está lá, você está lá e ambos
estão um para o outro, não há nenhum conflito – e, mesmo
assim, não há nenhuma ponte. Você está sozinho, ela está
sozinha... Duas solidões sentadas juntas. E cada um tornando o
outro mais consciente da solidão dele ou dela.
O
amor é uma grande experiência. Faz você sentir uma verdade
absoluta – que você nasceu sozinho, vive sozinho e vai morrer
sozinho. E não há nenhum modo de afogar essa solidão em
drogas – quer essas drogas sejam fabricadas pela natureza nas
árvores, ou pelas fábricas ou no corpo. Não há meio de
afogar essa solidão. A
pessoa tem que entender essa solidão, tem que penetrar nessa
solidão, tem que ir até seu núcleo. E quando você atingir o
núcleo de sua solidão, de repente não é mais solidão, é a
própria presença de Deus. Você é sozinho porque Deus é
sozinho.
Maomé
diz freqüentemente: ‘Não há nenhum Deus exceto Deus. Deus
é um’. Seguindo Maomé, um grande místico Sufi, Shapistari
diz: ‘Conheça-se, veja-se, ame-se, seja’. Você já é
isso, mas tem que penetrar no seu interior.
Sua
amada o fará consciente de que não há nenhum modo de sair e
tornar-se um. O caminho é para dentro. Entre. O amor,
naturalmente, conduz as pessoas à meditação. Os amantes
tornam-se meditadores. Somente os amantes tornam-se
meditadores.
Por isso, Abhinava, é uma bênção você ter sentido
tristeza durante aqueles belos momentos de amor. Compreenda
isso. Entenda a mensagem. O seu inconsciente lhe deu a mensagem
para agora voltar-se para dentro. O bem-amado reside em você; o
bem-amado não está do lado de fora. Ele mora dentro do seu próprio
coração. Nenhum outro amor e nenhum outro bem-amado irá
satisfazê-la, exceto Deus – por isso a tristeza.”
Osho –
Sufis: o povo do caminho –
capítulo 4
Editado em português pela Maha Lakshmi Editora em 1983.
Edição esgotada há quase 20 anos.
Copyright
© 2006 OSHO INTERNATIONAL FOUNDATION, Suiça.
Todos
os direitos reservados
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