Ricardo
é um jovem comunicativo, bem-humorado, filho da
sannyasin Veet Asakit. Generoso, gosta de compartilhar os textos
do Osho e trocar idéias sobre a vida e a jornada espiritual.
MEU
MESTRE DESDE SEMPRE!
Tenho 43 anos. Meu nome é Ricardo.
Para mim, foi misteriosa a forma como conheci o OSHO. Explico
melhor. Em 2006, passando por uma profunda crise pessoal - recém
terminara um relacionamento amoroso em razão de traição -, fui
buscar sustentação/apoio na casa de um amigo. Por fora, eu
parecia estar bem, mas por dentro... Ainda não tinha me permitido
chorar, estava meio que num estado de choque pelo ocorrido, como
que anestesiado. Lá, na casa deste amigo, dei de cara com o livro
intitulado BUDA – Sua Vida, Seus Ensinamentos. Vi a palavra OSHO
na capa do livro, palavra esta que, naquele momento, não teve
qualquer significado para mim. Senti-me chamado a lê-lo. Comecei
a leitura de forma despretensiosa, pra passar o tempo. Já nas
primeiras narrações, fui tocado profundamente. Meu amigo já
dormia, enquanto eu, lendo o livro, já chorava intensamente. Pra
não acordar meu amigo, eu continha os fortes soluços que
reclamavam por espaço para expressar toda a emoção que tomava o
meu ser. Decidi parar a leitura. Estava muito mobilizado. Decidi
ir pra casa e levei o livro comigo. Continuei a leitura
em casa. A
sensação era de estar fazendo contato com sentimentos dolorosos
vivenciados na infância, dores antigas, finalmente libertadas
para serem sentidas. Chorei muito. Me senti como que me curando.
Fiquei impressionado com o livro e o autor e decidi mandar uma
mensagem, por e-mail, para minha mãe, Veet Asakit - 66 anos,
comentando sobre o mesmo. Ela me respondeu que já o conhecia e
mandou-me um texto do OSHO para que eu lesse. Li, e foi novamente
uma profunda conexão. A partir daí, passei a comprar os livros
do OSHO e eu, que há anos não me interessava por qualquer
leitura mais elaborada, me vi irresistivelmente atraído pelas
palavras do OSHO. Não consegui mais parar de lê-lo, até hoje. Não
consigo lê-lo rápido, pois me toca muito profundamente. Na maior
parte das leituras, preciso de um tempo, para digerir o que foi
acessado, o que foi despertado.
Quanto à ausência física do OSHO, só posso falar por mim. E o
que posso dizer neste sentido é que eu não estive na presença
do OSHO. Enquanto ele estava vivo, eu sequer sabia de sua existência,
pelo menos conscientemente (risos), mas a energia dele me é muito
presente e absurdamente intensa. Osho fala o óbvio e eu começo a
chorar. Ele fala do simples, aquele simples que eu nunca havia
dado valor, e então eu finalmente compreendo: É ISSO!! Nada do
que o OSHO fala me choca. Nada. Só percebo amor nas palavras
dele, mesmo quando utiliza palavras duras, ou que parecem duras.
No início falei que foi um tanto misteriosa a forma como o
conheci. Na verdade, sinto como se, mesmo antes de eu o conhecer,
ele já estivesse esperando, pacientemente, o momento para vir até
mim, para me ajudar no despertar da minha memória celular, da
minha consciência maior, é algo que sinto ser realmente
impressionante. Já me vi dentro de um avião, chorando
profundamente apenas pela leitura das palavras do OSHO,
ressaltando a beleza de uma flor. Tive que parar a leitura, pois
temi que alguém me perguntasse se eu estava passando mal. Como eu
poderia responder que aquele choro era de puro êxtase pela
leitura de um texto que falava da beleza de uma flor? Pensei: eles
não vão compreender. Eu não compreenderia.
Com relação ao tema meditação, os livros do OSHO me têm sido
extremamente esclarecedores. Já fiz algumas das suas meditações
ativas e passivas e gostei muito, mas não as faço como rotina. O
que realmente tenho procurado praticar diariamente é “ficar no
observador”, sem qualquer julgamento, no aqui e agora. Sempre
que me percebo no aqui e agora, sinto a presença do OSHO, da sua
energia amorosa.
Não sou sannyasin e, até o momento, não tive vontade de pedir o
sannyas. O OSHO não é a única fonte de onde bebo ensinamentos
sobre meditação e/ou espiritualidade, mas sinto como se o OSHO
tivesse sido meu mestre desde sempre, apesar de conhece-lo há
apenas três anos.
É isso.
Ricardo.
Email:
ricardo.paulino@uol.com.br
Ricardo |
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