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O
Trabalho do Osho no Brasil
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A nossa proposta é inaugurarmos neste número uma nova sessão
que trate do Trabalho do Osho no Brasil. Uma questão delicada e
polêmica, sobretudo por que Osho não está mais em seu corpo
para responder de forma documentável aos questionamentos que
surgirem, nem para referendar ou rechaçar as eventuais colocações
que pretendemos que sejam feitas pelas pessoas envolvidas no que
poderemos chamar de uma maneira abrangente “O Trabalho do Osho
no Brasil”.
Estamos convidando a todos os nossos leitores, sannyasins e
amigos do Osho, que nos escrevam manifestando seus pontos de
vistas a respeito das questões aqui levantadas, principalmente
aqueles que se sentem envolvidos e comprometidos de alguma forma
com o trabalho do Osho. Essas manifestações irão constituir a
matéria que pretendemos estar divulgando nesta seção nos próximos
números.
Sabemos, também que é possível que o material que estamos
publicando nesta edição não estimule ninguém a nos escrever
e assim não teremos matéria para esta seção nos próximos números.
Se assim ocorrer, a seção morrerá no nascedouro.
Para dar início ao que pretendemos ser uma seqüência de matérias,
apresentamos dois depoimentos de coordenadores de Centros de
Meditação Osho: O primeiro do Ashara que coordena o Centro de
Fortaleza (o Estação Zen), que aproveita para lançar a idéia
de um Festival dos Amigos do Osho, na virada do ano, em
Fortaleza-CE. O segundo depoimento é do Champak, que além de
coordenar o Centro de Brasília (o Osho Center) acumula a função
de editor deste boletim.
Depoimento
do Ashara:
Em setembro tivemos o último encontro da
Escola de Mistérios de Fortaleza, em 2006.
As fotos ao lado demonstram claramente como está
a energia do grupo. Foi um final de semana de muita
celebração, encontro com amigos, abertura e
amorosidade.
Agradecemos ao Prashanto
por estar compartilhando a sua energia e compreensão
conosco e com muitas outras Escolas de Mistérios pelo
Brasil afora.
Durante o trabalho senti
necessidade de colocar algumas palavras e vendo o tema do
discurso do Osho deste mês, no boletim, me veio o
impulso de compartilhar aqui também.
Todos sabem que sou um
amante do Osho e da visão dele e todo o meu trabalho
está direta ou indiretamente focado nessa visão.
Tenho, desde 87 trabalhado com Centros de Meditação do
Osho e aconteceu disso se transformar no meu trabalho e
a minha missão nessa vida, pelo menos até hoje. Estou
cada vez mais feliz e realizado por poder compartilhar a
visão do meu Mestre com amigos e clientes. Sinto que
isso me engrandece, me fortalece e alimenta o meu
crescimento pessoal.
Mas o que também falei durante o encontro da Escola foi que sinto que a
grande maioria dos discípulos e amigos do Osho vivem
essa visão de forma muito isolada e isso nos enfraquece
individualmente e não fortalece os pequenos grupos que
se reúnem aqui e ali. |
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Certa vez falei isso pra um pequeno grupo de saniasins e
ouvi depois comentários que eu estava querendo ser um
missionário e querendo formar uma igreja em torno do
Osho. Esse talvez seja o grande medo que nos impede de
trabalhar juntos, o medo de não querermos cometer o
mesmo erro que cometeram todas as grandes religiões do
passado e do presente: dogmatizar os ensinamentos de
liberdade, amororosidade e religiosidade de grandes
Mestres espirituais.
Respondi então que criar uma nova religião não é de
forma alguma minha pretensão, mas sinto claramente a
necessidade de estarmos trabalhando, vibrando,
celebrando juntos e fortalecendo o Campo do Osho em mais
e mais lugares nesse planeta
Sinto que muita gente já
está bem consciente para dar esse salto: o de não ter
medo da possibilidade de criação de outra religião em
torno do Osho. E até acho que algumas vão se formar
(se já não se formaram). Mas se você está cada vez
mais meditativo e consciente, essa possibilidade jamais
vai acontecer. Compreendemos que toda religião é
baseada única e exclusivamente no medo de estar só, e
meditação é a fórmula essencial para
estarmos num profundo estado de solitude, isto é,
sós e completamente preenchidos.
Mas pra não ficar somente no verbal e
para aqueles que se sintonizem com essa mensagem,
estamos lançando a idéia de um grande encontro
nacional de saniasins e amigos do Osho - o FESTIVAL
AMIGOS DO OSHO - FORTALEZA, aqui no Osho Centro Estação
Zen, de 28 de dezembro/06 a 01 de janeiro/07, pra
celebrarmos juntos a entrada de 2007 e fortalecermos o
Campo do Osho aqui e em todo o Brasil.
Vejam (basta clicar) na NOSSA CAIXA DE
ENTRADA, o anúncio do evento.
O que vocês acham?
Aguardo perguntas, comentários e sugestões!
Muito Amor para todos
Ashara e equipe do Estação
Zen.
PS. Adorei quando escrevi esta mensagem para o Champak e ele gostou e
está nos dando a maior força. Nesse momento isso já
me dá um incentivo adicional para eu começar a
trabalhar com alegria e entusiasmo na preparação
desse projeto. Isso mesmo que o Mestre nos ensina:
"Fazer com prazer"!
Paz e alegria e muito prazer para todos!
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Depoimento
do Champak: Por que um Osho Meditation Center?
Eu tenho uma maneira muito simples e muito objetiva de
ver as coisas. Sinto que às vezes é simples e
objetiva em demasia. Isto é algo que ainda tenho que
trabalhar comigo mesmo: ser mais fluido, trazer um
pouco mais de poesia à minha vida, permitir um pouco mais de
loucura. Aliás este é o toque do Osho sobre o meu
nome: Champak, que é o nome de uma flor oriental.
Mas, com essa minha maneira
simples e objetiva, quando eu declaro que tenho Osho
como meu mestre, antes de tudo eu tenho que saber o que
significa essa declaração. O que significa ter Osho
como mestre?
Na minha adolescência em
Juiz de Fora havia um último ônibus às 2h da
madrugada. Depois dele, tínhamos que voltar para casa a
pé. Não havia outra alternativa.
Eu sinto Osho como o último
ônibus na minha caminhada. Depois dele, eu terei que
caminhar sozinho.
Osho nos dá todas as
ferramentas, todas as técnicas, todas as dicas, todos
os esclarecimentos e nós diz: não acredite em mim,
experimente e chegue às suas próprias conclusões. E
quando conseguir estar de pé, centrado e puder caminhar
sozinho, livre-se de mim. Siga só.
Para mim, Osho é um sumo
da verdade que está aí para ser absorvido, o máximo
que for possível; para ser experimentado... Uma fonte
permanente de inspiração e desafios.
E Osho diz que na busca
pessoal é fundamental que haja comprometimento, entrega
total e responsabilidade para com um caminho; e
acrescenta que se você misturar caminhos diferentes você
não chega a lugar algum... Ele ainda diz que cada
mestre tem suas próprias estratégias, sua maneira própria
de seduzi-lo para encorajá-lo a dar o salto quântico...
Por tudo isto, eu sinto
que se estou com Osho, não posso estar com ele, e ao
mesmo tempo, estar com A, B ou C, ainda que eu perceba
uma sintonia com outras mensagens, afinal o propósito
de todos os mestres é o mesmo.
As palavras do Osho têm
uma abrangência e profundidade, além de um poder
imenso de esclarecer as questões desde as mais simples
às mais complexas.
Só para dar um exemplo,
em The Book of the Secrets, vol. 4, cap. 9, ele diz:
“Não faça nada por sua conta, e não misture duas técnicas,
porque o funcionamento delas é diferente, suas maneiras
são diferentes, suas bases são diferentes. Elas
conduzem ao mesmo fim, mas enquanto meios, são
totalmente diferentes. Às vezes elas podem ser
diametralmente opostas. Assim, não misture duas técnicas.
Use a técnica como ela é apresentada.
Não a
mude, não a melhore – porque você não pode melhorá-la,
e qualquer mudança que você traga para a técnica pode
ser fatal.”
O que se pode entender disso? Só uma coisa: que as suas
técnicas não devem ser alteradas, não devem ser
misturadas. Não é para se fazer uma montagem com
metade da Dinâmica e metade da Kundalini, ou incluir um
estágio, por conta própria, na seqüência de uma
Nadabrahma. Resumindo, Osho quer dizer exatamente aquilo
que ele está dizendo. Ele sempre foi absolutamente
claro. Não há qualquer necessidade de querer
interpretar as suas palavras. É simples: basta
ouvi-las.
Osho não falou para o
povo dos anos 70 e 80 e agora está fora de moda e
precisa ser adaptado pelos experts. Osho falou para as
gerações que ainda vão nascer. Osho nos mostrou uma
religiosidade sem religião que há de ser a visão do
novo homem, do homem do futuro.
Então, me perguntam: por
que um Centro de Meditação Osho? Por que um centro
oficialmente filiado a Puna? Não seria mais fácil
simplesmente abrir um espaço de meditação sem os
compromissos e obrigações que temos que assinar com a
Osho Global Connections?
E os contestadores mais
ferrenhos ficam questionando: qual o sentido de estar
filiado a Puna se Osho não está mais no corpo? quem são
essas pessoas que estão administrando a comuna hoje? o
que elas estão fazendo? por que dar satisfação a
elas? etc, etc.
Para mim não interessa quem sejam os administradores de
plantão da comuna do Osho em Puna, hoje chamada de
Resorte Internacional; não me interessa se as suas
decisões administrativas agradem A e desagradem
B. |
Para
mim, o que conta é que ali, ao redor de Osho criou-se
um campo de energia, um Buddhafield, que nas suas
palavras, se estendeu por todo o mundo, através dos
Centros, das comunas, dos sannyasins e de seus amigos
(sobre isto, leia a seção de texto deste mês
publicada no boletim).
Da mesma forma que eu sinto a presença de Osho
caminhando ao meu lado, quando estou em meditação,
amoroso e com minha sensitividade aguçada, assim também
eu sinto a diferença de energia quando eu medito em
casa, no meu quarto e quando medito no salão do Osho
Center, que é um espaço do Osho, devotado a ele, e
proclamado por ele próprio como uma ramificação do
Buddhafield criado ao seu redor.
E quando eu medito com outras pessoas, |
Festa de Inauguração do Osho Center Brasília
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a minha
experiência é diferente de quando medito só. Além
disso eu considero muito o que Osho disse a respeito dos
seus Centros, comunas e ashrams. E ele sempre foi
absolutamente claro. Não há qualquer necessidade de
querer interpretar as suas palavras. É simples: basta
ouvi-las. E o que ele diz sobre seus Centros?
“Lembre-se de uma coisa: cada um de meus sannyasins
carregam algo de mim, cada um de meus sannyasins se
tornam uma parte de mim, espiritualmente, fisicamente,
de todas as maneiras possíveis. Meus sannyasins não são
crentes, eles estão num caso amoroso Isto é um fenômeno
LOUCO!Onde quer que meus sannyasins se encontrem, a
minha presença será sentida. Onde quer que meus
sannyasins celebrem, a minha mensagem será percebida,
porque celebração é a minha mensagem.
Dancem tão totalmente que seus egos se dissolvam e
desapareçam.
Dance tão totalmente que
o dançarino não esteja mais presente, mas apenas a dança
permaneça. Então vocês me encontrarão, onde quer que
vocês estejam.
E agora, um fato tem que
ser sabido e reconhecido: que meu Buddhafield não vai
estar confinado a este pequeno local onde eu estou
vivendo com uns poucos milhares de sannyasins. Todas as
pequenas comunas, ashrams, centros em todo o mundo se
tornarão pequenos Buddhafields. E isto pode ser feito:
se você pegar algo da minha alegria, algo do meu amor,
algo do meu riso, e levar consigo. Onde quer que você
for, você estará levando a fragrância do Buddhafield
até lá. Você estará levando sementes.”
OSHO – Come, Come, Yet Again Come – Cap. 14
Não é preciso ser mais claro. Da mesma forma que
tornar-se sannyasin significa, entre outras coisas, uma
declaração pública de que aceita e quer Osho como seu
mestre, assim também é um Centro Osho. É declarar e
assumir publicamente que este espaço é devotado ao
mestre Osho, que está em sintonia com ele e que aceita
as orientações que ele deixou para o funcionamento de
seus Centros. É uma vontade de querer fazer parte desse
Buddhafield.
E sobre isso ele ainda
diz:
“Um mestre é de tremenda ajuda, e se o mestre também
tiver um Buddhafield... Um mestre pode se movimentar
sozinho, sem criar um Buddhafield. Para criar um
Buddhafield, o mestre tem que criar milhares de discípulos.
Ele tem que criar uma energia multidimensional na qual
todos os tipos de pessoas contribuem, derramam sua
energia. Ele tem que fazer um oceano de energia, tão
tremendamente poderoso que qualquer um que entrar nesse
oceano poderá ser transformado – algumas vezes apesar
delas mesmas, algumas vezes sem mesmo elas saberem o que
está acontecendo.
É fácil acontecer isto com um mestre. É ainda mais fácil
acontecer isto com um mestre que tem um Buddhafield. E
meu esforço é não apenas criar um Buddhafield aqui,
mas criar pequenos oásis por todo o mundo. Eu não
gostaria de confinar esta tremenda possibilidade a esta
pequena comuna aqui apenas. Esta comuna será a fonte,
mas ela terá ramificações por todo o mundo. Ela será
a raiz, mas ela se tornará uma grande árvore. Ela vai
alcançar todos os países, ela vai alcançar todas as
pessoas que tenham o potencial. Nós criaremos pequenos
oásis; nós já começamos a criar pequenas comunas e
centros por todo o mundo.
Quase duzentas pequenas famílias já estão funcionando
por todo o mundo, mas isto é apenas o começo. Milhares
de comunas irão acontecer, uma vez que esta comuna se
torne realmente e totalmente estabelecida. Isto irá
criar um tal ímpeto, que irá criar uma vontade de que
tenhamos muitas comunas por todo o mundo. E onde quer
que meus sannyasins estejam juntos, eu estarei lá. Onde
quer que eles estejam sentados em meditação, minha
presença será sentida.
Assim, nós temos que criar a raiz e em seguida as
ramificações. O mundo todo não pode vir até aqui,
mas nós podemos enviar nossos mensageiros, nossos apóstolos;
nós podemos enviar nossas ramificações para longe e
para locais variados.Nós podemos cobrir toda a terra. Nós
já estamos cobrindo toda a terra.
Isto tem uma imensa importância hoje, pois se isto não
acontecer, a humanidade não terá futuro. O ‘velho
homem’ já está morto, vocês estão carregando um
cadáver. O novo homem é absolutamente necessário –
somente assim esta terra continuará vivendo, somente
assim este planeta permanecerá vivo.
E o homem tem a capacidade de renovar a si mesmo – de
morrer para o passado e renascer. O homem tem a
capacidade de ressurreição. Mas a terra hoje está
quase como um deserto e pequenos oásis são necessários
em todo lugar, de modo que aqueles que têm sede não
possam dizer, ‘O que nós podemos fazer? A água não
está disponível. Como poderemos saciar nossa sede?’
Nos temos que fazer com que Deus esteja disponível a
todo buscador possível, em todo o mundo.”
OSHO – The Dhammapada – The Way of the Buddha –
cap. 6
E ainda há um outro aspecto que Osho apresenta a
respeito da necessidade de criarmos Centros. E este é
um aspecto que diz respeito a todos nós, sannyasins e
amigos do Osho.
“Todos os dias, pessoas vêm a mim com suas experiências.
E quando elas relatam suas experiências, eu posso ver
os seus medos, em suas faces e em seus olhos – elas estão
com medo. Quando eu lhes digo que é um bom sinal que
aquelas coisas estejam acontecendo, imediatamente o
clima muda. Elas começam a rir e ficam felizes. Se elas
puderem me ouvir dizer que ‘isto é lindo’, que
‘eu estou feliz com você’,que ‘você está
crescendo de uma maneira legal’, imediatamente
acontece uma grande mudança. Da tristeza, elas saltam
para uma grande alegria. Nada mudou, a experiência
delas é a mesma. Eu apenas lhes dei uma interpretação
diferente. Elas estavam amedrontadas porque elas não
sabiam.
Essas coisas não são para se acreditar ou
desacreditar, mas simplesmente para serem guardadas na
memória, de maneira que, se o momento chegar, você será
capaz de interpretar corretamente – e a interpretação
correta é de grande significância. Senão, a jornada
interior se torna muito difícil. Existem muitos
momentos nos quais a pessoa quer retornar e voltar para
o mundo e ser normal.
A pessoa começa a sentir que algo anormal está
acontecendo, e ‘anormal’ é uma palavra condenatória.
E se você conversar com outras pessoas que nunca
meditaram, elas lhe dirão, ‘Vá a um psicanalista ou
a um psiquiatra. É melhor você fazer um check-up. Que
tolice é esta que você está falando? Uma sensação
de que está maior! Você perdeu a razão? Você disse
que teve a sensação de que está subindo e que a
gravidade desapareceu? Ou que ficou menor e menor e então
desapareceu? Você está alucinando, você está sendo vítima
de ilusões. Você tem que ir a um psiquiatra – ele
vai endireitá-lo, ele vai consertá-lo’ (...)
Por isto, se algumas coisas acontecerem algumas vezes,
procure sempre por pessoas que meditam. É por isto que
eu estou insistindo tanto para que se abram centros em
todo o mundo, de modo que os sannyasins possam meditar,
e se alguma coisa acontecer, eles podem encontrar outros
sannyasins, eles podem compartilhar suas experiências.
Pelo menos haverá alguém compreensivo. Pelo menos
haverá alguém que não irá condená-lo, que respeitará
a sua experiência, que aceitará a sua experiência,
que lhe dará esperança e inspiração, que lhe dirá,
‘Bom, vá em frente. Muito mais ainda vai
acontecer.’ Um mestre é necessário somente por causa
disso – alguém em quem você possa confiar, alguém
que está simplesmente dizendo, ‘Isto é bom e você
pode seguir em frente’, e você pode seguir em frente.
A jornada é cheia de riscos.
OSHO – The Secrets of the Secrets – vol. 2 – Cap.
5
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