Experiência no Centro de Meditação Osho Vidheya
Faz 2 ou 3 anos assumi um risco, que para mim não era
para ser incoerente e sim tinha sua coerência, ao
permitir que dois antigos sannyasins continuassem com
seus novos trabalhos aqui. Um que por anos sempre
apresentou excelentes trabalhos inéditos, palestras e
grupos no Vidheya e outro que estava numa situação
“x” e foi um encontro feliz, 20 anos depois de sua
passagem e trabalho no inicio do 1º Vidheya. Os dois
mostravam estar centrados em novos
graus de consciência, que é assim que eu
quero me referir ao que eles denominam “iluminação”,
”realização”,etc.
Consciência, iluminação é o que se espera de todos
os que entram inteiros neste caminho do Osho!! Para mim
não cabe discriminação nem preconceito e sim olho no
olho e alegria! por Osho, pelo Planeta, por tudo.
Confiante, pessoalmente assisti uma ou duas vezes os
trabalhos determinados,que transmitiam a marca do Osho e
nada demais, além de suas experiências pessoais sempre
interessantes.
Mas como tudo tem seu movimento e mudança,
neste ano de 2004 aconteceram as
incoerências e o aprendizado. O menoscabar
publicamente o
caminho da meditação deste Centro Osho, como remate de
ofertas e produtos, e vender a si mais facilmente (teve
resposta minha e da Existência), e o de chegar ao meu
conhecimento por varias
fontes seguras, que fora do Vidheya a outra pessoa se
apresentava nos outros Espaços públicos de Salvador,
com a foto de outro Mestre e sem a foto de Osho. Está
assim selada, pelos próprios, o fim da experiência
neste Jardim Osho que, após a abertura e
créditos cedidos, não ficou mais florido do que
estava.
Esta experiência atingiu meu ser, e veio também para
dar resposta a um questionamento
público de se “achar injusto e arbitrário” que o
Ashram de Pune
não abra espaço para
estas experiências, e determine zelar pela
preservação da Obra e dos Espaços Osho em sua
integridade e pureza, um direito justo e inquestionável.
O jardim daqui continua igual a não ser as plantas
sobre o muro, porque os públicos eram diferentes, e
porque embora tudo seja anunciado no painel sem
restrições, os freqüentadores
do Vidheya estão preparados através da meditação
e conscientizações, a alcançar por eles mesmos, ao
estilo Osho, um uníssono com a Existência, sem
mediadores, tanto assim que nossa festa do dia 11 de
dezembro foi muito povoada, com a presença também de
antigos sannyasins todos de branco, irmanados na energia
do Robe Branco e do
vídeo “ Sem Meditação, Tudo é Inútil”. Depois
muita música, muitas palmas para o bolo de Osho e ceia
farta.
Foi um teste para mim sobre como estou conduzindo estas
pessoas, algumas já
sannyasins. Esta declaração gostaria que fosse
publica, e que eles a visem publicada. Eles sabem o que
o caminho de Osho lhes proporciona!! E esta alegria de vê-los
felizes, seguros em seu âmago, livres, é minha
felicidade!
***
Os textos de Osho estão para nos elucidar. Dentro de um
texto conhecido tem um trecho que diz:-
“Eis
porque chamei à própria iluminação de o último
jogo, Quanto mais cedo você
abandona-lo, melhor..”
Esta frase, a tornei meu mantra
A questão não é a
iluminação em sí, a questão é o que se
faz com ela , qual alvo está sendo apontado, para
quê e para quem, com quê objetivo,
se é abrangente ou não.
E o “Sonho” é muito mais abrangente que os 10.000
budhas! Os
10.000 budhas são
o meio para o “Sonho” ser possível!
E ai a opção pelo Sonho ou pela sua própria marca.
Eu os vejo como dois posicionamentos claros e definidos,
cada um em seu lugar.
E também vejo claro que uma estrutura já existente e
definida não pode ser utilizada como simples trampolim
para o vôo de quem for, iluminados ou não, (como se a
casa de Tia Joana fosse).
Nos vôos próprios é necessário primeiro se tornar
jardineiros de seu próprio jardim, saber semear
e aguardar as chuvas e o tempo da colheita e aí sim,
sentar na cadeira e ser o Mestre, do próprio jardim.
Com toda nossa diversidade, estamos todos na mesma nave
Terra.
A vida é UMA na
Fonte, mas as formas são diversas
Esta experiência relatada eu não a chamei, mas a
aceitei. Estou bem definida e completa com Osho (vide
meu depoimento - boletim nº 19), satisfeita e
agradecida pela vida inteira de ter nascido nestas
mesmas épocas e participar da Graça de Sua passagem
pela terra. Meu encontro já está feito.
Satyam Ida Olga
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