OSHO TEEN
Após 7 anos de
trabalhos com um intervalo de 2 anos para reflexão, mais de cem
adolescentes iniciados, Marga e Nadeesh, retomam o grupo de
adolescentes. “Nesse tempo
pudemos ver os resultados em muitos deles. Ficaram mais atentos ao próprio
corpo manifestando uma integridade e coerência com as posições que
tomaram na vida.” “Passamos por momentos muito conflituosos e
desafiantes, juntos. Enfrentamos incêndios, acidentes, vícios e
confrontos muito fortes.” “Muitas vezes não sabíamos ao certo como
encaminhar questões delicadíssimas. Mas confiamos no trabalho que
fazemos com o grupo e a clareza e verdade surgiam da própria interação
deles durante os trabalhos. No espaço de cumplicidade conquistada.” Esse ano optamos pelo
nome Oshoteen pois eles próprios se referiam ao "ir lá no
Osho", no espaço aonde trabalhávamos na estruturação desta visão.
A visão “daquele que caminha a frente”, segundo a maestria da tradição
Zen resgatada pelo mestre oriental OSHO. Seguir a boa experiência
vivida por aqueles que nasceram antes. Um grupo de
buscadores que, antes de tudo, são olhados com plena aceitação do que
manifestam no momento que estão vivendo. Muitos falaram que nunca
haviam se sentido reconhecidos, vistos, antes de nos encontrarmos.
Chegavam acanhados, desconfiados e introspectivos, o que logo se
desfazia com os momentos de interação propostos. Um com todos, um a
um, um com pequenos grupos, no interagir e descobrir a simplicidade do
contato humano: nas brincadeiras, danças, lutas, massagens dirigidas,
meditações, conversas francas. Foi sempre uma conquista. Uma experiência
vivencial de formação de suas personalidades e caráter social.
Complementando a educação formal e o excesso de informações
virtuais. A neurofisiologia, coordenação motora, a aceitação das emoções
enquanto constitutivas da estrutura sistêmica da percepção de si, na
qual se enraíza a auto-estima. Coisas complicadas de falar, mas de fácil
compreensão quando vividas e expressas em grupo. Neste mundo corrido, sem tempo para o simples estar, ansioso pelos conflitos dos receios de não se chegar aos objetivos de uma boa vida, como se posicionar diante da indiferença circundante, com valores tão questionados e contraditórios, distante de valores humanos calorosos, o grupo surgiu, por demanda de pais amigos, no espaço que todos eles naturalmente buscariam para se encontrar, trocar experiências, construir na ágora (ágora/praça) de suas vidas. Ninguém é só. Ninguém cresce sem que muitos contribuam. Sem dar e receber.Todos pertencem. Isto precisa ser vivido e este trabalho se propõe a isto. No Amygo, Yoga,
Meditação e Terapia - SCES Trecho 2 lote 59 última
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